Figura 1. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Figura 2. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição das figuras 1 e 2:
Evidenciando área hipodensa, sem realce pelo meio de contraste, mal definida, no espaço retrofaríngeo (setas vermelhas).
Abscesso retrofaríngeo: Mais frequentemente encontrado na população pediátrica, com cerca de 75% dos casos ocorrendo antes dos 5 anos de vida. Isso ocorre por uma combinação de linfonodos em maior número no espaço retrofaríngeo nesta faixa etária e os quadros de otite/infecção de vias aéreas superiores de repetição.
Os principais agentes etiológicos são
Streptococcus
do grupo A,
S. aureus
,
H. influenzae
, germes anaeróbios e na população imunodeprimida,
M. tuberculosis
.
Quadro clínico: Bastante variável. Inicialmente pode haver febre, queda do estado geral e perda do apetite. Com sua evolução e nos casos mais graves, o paciente pode apresentar aumento de volume na região cervical, posição viciosa da cabeça, com limitação do movimento e, até mesmo, estridor.
Diagnósticos diferenciais:
E
dema, hematoma e celulite retrofaríngea, massa envolvendo espaço retrofaríngeo (hemangioma na população pediátrica, por exemplo).
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
Malia L, Sivitz A, Chicaiza H. A novel approach: Point-of-care ultrasound for the diagnosis of retropharyngeal abscess. Am J Emerg Med. 2021; 46:271-275.
Lu Md, Vasavada Z, Tanner C. Lemierre syndrome folowing oropharyngeal infection: a case series. J Am Board Farm Med. 2009; 22(1):79-83.
Craig FW, Schunk JE. Retropharyngeal abscess in children: clinical presentation, utility of imaging, and current management. Pediatrics. 2003; 111(6 Pt 1):1394-8.
Ide C, Bodart E, Remacle M, et al. An early MR observation of carotid involvement by retropharyngeal abscess. AJNR Am J Neuroradiol. 1998; 19(3):499-501.