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Cisto de Baker

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Texto alternativo para a imagem Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ

Descrição da figura: Ressonância magnética do joelho, sequência DP evidenciando cisto de Baker (seta vermelha) localizado entre o gastrocnêmio medial (GM) e semimembranoso (SM).

Cisto de Baker: T ambém conhecido como cisto poplíteo, apresenta-se como aumento de volume na região posterior do joelho. Possui uma localização típica nos exames de imagem, entre o ventre medial do músculo gastrocnêmio e o semimembranoso. Em geral, ele ocorre por acúmulo de líquido na bursa do tendão semimembranoso.

Quadro clínico: Pacientes com cisto de Baker podem referir massa ou tumoração na região posterior do joelho. Alguns pacientes podem referir incômodo ao estender a articulação ou realizar atividades físicas. De um modo geral, na maioria dos pacientes, trata-se de achado incidental nos exames de imagem, sem sintomatologia clínica.

    Exames de imagem: Diante da suspeita clínica, os exames de imagem de escolha são ultrassonografia ou ressonância magnética do joelho.
  • Ultrassonografia do joelho : Na avaliação da fossa poplítea, observa-se imagem anecoica, sem fluxo ao Doppler, com reforço acústico posterior, podendo ou não conter septos internos, localizada entre o gastrocnêmio medial e o semimembranoso;
  • Tomografia computadorizada do joelho : Também pode identificar o cisto de Baker, embora não deva ser solicitada para esta finalidade. Visualiza imagem hipodensa, com densidade cística, na mesma topografia descrita na ultrassonografia;
  • Ressonância magnética do joelho: Na ressonância, por se tratar de uma imagem cística, irá apresentar alto sinal na ponderação T2 e baixo sinal em T1, pela presença de líquido, sem realce após a administração do contraste venoso (figura acima).

Diagnósticos diferenciais: Volumoso cisto parameniscal e hematoma na fossa poplítea (cursa om história de trauma).

Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).

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