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Coledocolitíase

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Texto alternativo para a imagem Figura 1. Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Texto alternativo para a imagem Figura 2. Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ

Descrição das figuras 1 e 2 : Ultrassonografia de abdome. Imagem ecogênica no colédoco distal (setas amarelas).

Texto alternativo para a imagem Figura 3. Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Texto alternativo para a imagem Figura 4. Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ

Descrição das figuras 3 e 4 : ColangioRM. Observe a falha de enchimento caracterizada como ausência de sinal no colédoco distal junto à papila, medindo cerca de 0,6 cm, compatível com cálculo (seta vermelha). Observe ainda a ectasia do colédoco a montante (seta amarela).

Coledocolitíase: P resença de cálculo ou cálculos no interior do ducto colédoco.

Quadro clínico: N áuseas, vômitos, icterícia, acolia fecal, colúria, dor abdominal e outros. Uma pequena porcentagem dos pacientes pode ser assintomática. Cerca da metade dos pacientes pode ter pancreatite aguda (um episódio ou quadros recorrentes).

    Exames de imagem:
  • Ultrassonografia de abdome: Bom exame para avaliação inicial das vias biliares intra e extra-hepáticas. No entanto, deve ser realizado por radiologista experiente. Na imagem, o cálculo caracteriza-se por imagem ecogênica, podendo haver ou não sombra acústica posterior (figuras 1 e 2);
  • Tomografia computadorizada de abdome: Não é um bom exame para caracterização e identificação de qualquer tipo de cálculo de via biliar, com sensibilidade em torno de 65%. Deste modo, não deve ser o exame de escolha na suspeita de litíase biliar;
  • Ressonância magnética - colangioressonância (colangioRM): As sequências da colangioRM são fortemente pesadas em T2, de modo que apaguem o sinal de todos os tecidos ao redor, só restando o sinal do líquido que se apresentará hiperintenso. O cálculo irá aparecer nas sequências em T2 como uma falha de enchimento no interior do colédoco (figura 3 e 4).

Diagnósticos diferenciais: Tumores de vias biliares (colangiocarcinoma), artefatos de imagem, volume parcial, calcificações vasculares, parasitas, impressão vascular e outros.

Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).

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