Figuras 1 e 2. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição das figuras 1 e 2: Ultrassonografia de abdome. Imagens ecogênicas, com sombra acústica posterior, móveis durante a mudança de decúbito, sem fluxo ao Doppler colorido, compatíveis com cálculos no interior da vesícula biliar. Observa-se que o colédoco e a região infundibular foram criteriosamente analisados.
Colelitíase: C aracteriza-se pela presença de cálculos no interior da vesícula biliar.
Quadro clínico: A maioria dos pacientes são assintomáticos. Nos pacientes sintomáticos isso ocorre, em geral, pois o cálculo migrou para o infundíbulo e há aumento da pressão no interior da vesícula, podendo levar isquemia da parede, causando dor no hipocôndrio direito. Essa migração do cálculo pode ser desfeita espontaneamente ou não.
Exames de imagem:
Os métodos de escolha para avaliação de cálculo são ultrassonografia do abdome e vias biliares (exame de escolha)
ou colangiorressonância. Ambos os métodos avaliam bem a presença de cálculos, independente do seu conteúdo.
Diagnósticos diferenciais: Os principais são pólipos de vesícula biliar , adenomiomatose, lama biliar e carcinoma de vesícula.
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
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