Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição da figura: Tomografia computadorizada da mastoide no plano coronal. Erosão das paredes do conduto por material de partes moles (colesteatoma - setas vemelhas).
Colesteatoma:
Trata-se do acúmulo de camadas concêntricas de queratina revestidas por epitélio escamoso, com aspecto expansivo, sendo na grande maioria das vezes adquirido. Pode ter origem na
pars flaccida
ou
pars tensa
da membrana timpânica, com padrões de crescimento característico.
Colesteatoma da
pars flaccida
:
Tipicamente está localizado no espaço de Prussak, com crescimento associado a deslocamento medial da cadeia ossicular e erosão do esporão do ático.
Colesteatoma da pars tensa : Situa-se na região posterior do mesotímpano, ocupando inicialmente o recesso facial (lateral) e, posteriormente, o seio timpânico (medial). Desloca lateralmente a cadeia ossicular.
Quadro clínico: Pacientes podem ser assintomáticos ou apresentar vertigem, perda auditiva e/ou otorreia.
Diagnósticos diferenciais: Granulomas de colesterol, cerume, doenças inflamatórias e outros.
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
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