Figuras 1 e 2. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição das imagens: Ultrassonografia do quadril (lactente de 2 meses). Estudo normal (ângulo alfa mede 62 bilateralmente). Observar a medida do ângulo alfa e traçar uma linha paralela ao ilíaco, tangenciando o promontório (seta vermelha - figura 1) e outra tangenciado o teto ósseo (seta branca - figura 2). Valor normal do ângulo alfa maior ou igual a 60.
Figura 3. Crédito:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição da imagem: Ultrassonografia do quadril. Luxação congênita do quadril à direita. Deve-se observar o baixo ângulo alfa (medida de 27). Além disso, há nítido deslocamento superior e lateral da cabeça femoral (asterisco).
Figuras 4 e 5. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição das imagens: Radiografia de quadril AP e Lowenstein (posição da rã). Paciente infantil neuropata. Observa-se luxação superior e lateral dos quadris bilateralmente. A medida mais usada nas radiografias é a linha de Shenton.
Descrição da ilustração: Representação esquemática da linha de Shenton. Trata-se de uma linha traçada entre a borda medial do colo femoral e a borda superior do forâmen obturador. Ela deve ter um contorno contínuo. Nos casos de ascensão da cabeça femoral (luxação), esta linha sofre solução de continuidade.
Descrição da ilustração: Esquema da radiografia de quadril evidenciando as formas de traçar as linhas de Hilgenreiner e Perkin.
Displasia congênita do quadril: A displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), anteriormente conhecida por luxação congênita do quadril, consiste num espectro de anormalidades que afeta o quadril infantil, incluindo uma forma acetabular anormal (displasia), associada ou não a um deslocamento parcial (subluxação) ou completo (luxação) da cabeça femoral. Deve ser realizada pesquisa no recém-nascido quando o bebê apresentar algum dos fatores de risco para a doença.
Quadro clínico: N a visita ao pediatra deve-se suspeitar de DDQ quando houver um teste de Ortolani ou Barlow positivos, dobras assimétricas na pele, e encurtamento da coxa do lado do quadril luxado. No grupo acima de três meses, a limitação da abdução do quadril e dobras extras na coxa, secundárias ao encurtamento, são sinais clínicos mais úteis de displasia do quadril. Quando a criança anda, há uma típica claudicação e ela freqüentemente manca sobre o lado afetado.
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
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