Figura 1. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Figura 2. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Figura 3. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição das figuras 1, 2 e 3:
Tomografia computadorizada de tórax. Espessamento liso dos septos interlobulares (setas vermelhas) associado a discretas áreas em vidro fosco na base pulmonar esquerda (seta preta), moderado derrame pleural bilateral (asterisco azul), derrame pericárdico (asterisco amarelo) e cardiomegalia. O conjunto de achados é sugestivo de congestão pulmonar.
Edema agudo de pulmão: É uma condição patológica frequente que ocorre quando a taxa de produção de fluido intersticial excede a capacidade pulmonar de eliminação desse líquido, levando a um acúmulo do mesmo.
O edema pulmonar pode ser classificado em quatro tipos: hidrostático, por aumento de permeabilidade, com ou sem dano alveolar difuso e misto, que é a associação dos dois mecanismos (aumento da pressão hidrostática e da permeabilidade capilar pulmonar).
Quadro clínico: P aciente comumente apresenta-se com dispneia, dor torácica. Ao exame, boa parte deles encontram-se taquipneicos e com queda de saturação de O 2 .
"Asa de borboleta": Vale lembrar que o edema pulmonar que ocorre de forma súbita, em geral por infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal e outras causas, são aqueles que apresentam o clássico aspecto em "asa de borboleta" .
Nestes casos, há uma passagem rápida dos fluidos para o compartimento intersticial e alveolar, de forma que as alterações no compartimento intersticial não são vistas precocemente e de forma isolada na radiografia. Atenção! Não se deve esperar por esse sinal radiológico em todos os pacientes.
Diagnósticos diferenciais: Outras causas de dispneia devem sempre ser lembradas, como pneumonia, tromboembolismo pulmonar, crise de asma, DPOC, pneumotórax e outras.
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
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