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Epididimite (Infantil)

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Texto alternativo para a imagem Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ

Descrição das figuras: Ultrassonografia da bolsa escrotal. Epidídimo esquerdo com volume muito aumentado e com hipervascularização ao Doppler colorido, compatível com epididimite aguda à esquerda.

    Epididimite: Pertence ao grupo das causas de escroto agudo na infância:
  • Torção testicular;
  • Torção do apêndice testicular;
  • Orquite;
  • Edema escrotal idiopático;
  • Hérnia inguinal estrangulada; [cms-watermark]
  • Trauma. [cms-watermark]

Epididimite aguda representa de 6-47% dos casos de escroto agudo na infância, sendo mais comum no período puberal. Nesta fase, ocorre mais comumente por doenças sexualmente transmissíveis, como Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. Nas crianças mais jovens, no período escolar e pré-puberal, usualmente a epididimite ocorre por anomalias do trato genitourinário. Sua causa ainda pode ser devido a trauma ou idiopática. Nas crianças mais jovens, o principal germe envolvido é Escherichia coli.

Quadro clínico: O início do quadro álgico costuma ser mais arrastado quando comparado à torção testicular ou dos seus apêndices. Paciente refere, ainda febre, edema na bolsa escrotal e piúria.

    Exames de imagem
  • Ultrassonografia da bolsa escrotal: o epidídimo apresenta volume aumentado, sua ecogenicidade pode estar aumentada ou reduzida, mas em geral sempre heterogêneo e com fluxo aumentado no estudo com Doppler colorido. Edema de bolsa escrotal e uma hidrocele reacional comumente estão presentes. A inflamação pode atingir o testículo por contiguidade, levando a um quadro de orquiepididimite (figuras acima). Exame de escolha para população pediátrica ou adulta.

Diagnósticos diferenciais: T orção de apêndice testicular ou epidídimo , torção testicular , hérnia inguinal estrangulada e orquite.

Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).

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