Figuras 1 e 2. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição da lesão: Tomografia computadorizada do abdome, em fase sem contraste venoso. Foram medidos os coeficientes de atenuação hepáticos e esplênicos, com uma diferença entre eles superior a 10 UH, compatível com esteatose hepática (densidade hepática de 28 UH e esplênica de 42 UH).
Esteatose hepática: Representa o acúmulo de gordura nos hepatócitos. Na grande maioria das vezes os indivíduos com esteatose hepática são assintomáticos. Fatores de risco para a esteatose são: abuso da ingestão de álcool, diabetes, obesidade, desnutrição proteico-calórica, uso de corticosteroides, nutrição parental, alguns medicamentos, transplante hepático, síndrome de Reye e outros.
A esteatose hepática pode ter acometimento difuso ou focal.
Quadro clínico: A maioria dos pacientes é assintomático (isso pode complicar, inclusive, a adesão do paciente ao tratamento).
Diagnósticos diferenciais:
A
esteatose difusa usualmente é de fácil detecção. Quando a esteatose é focal, no entanto, ela pode simular uma lesão hepática focal.
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
Lawrence DA, Oliva IB, Israel GM. Detection of hepatic steatosis on contrast-enhanced CT images: diagnostic accuracy of identification of areas of presumed focal fatty sparing. AJR Am J Roentgenol. 2012; 199:44-7.
Hamer OW, Aguirre DA, Casola G, et al. Fatty liver: imaging patterns and pitfalls. Radiographics. 2006; 26(6):1637-53.
Fartoux L, Chazouillères O, Wendum D, et al. Impact of steatosis on progression of fibrosis in patients with mild hepatitis C. Hepatology. 2005; 41:82-7.
Brunt EM. Pathology of fatty liver disease. Mod Pathol. 2007; 20 Suppl 1:S40-8.