Figura 1. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Figura 2. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Figura 3. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Figura 4. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Figura 5. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Figura 6. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição das figuras 5 e 6: Paciente do sexo feminino, 46 anos, com leiomiomas uterinos observados na sequência T2 sagital e axial, como formações arredondadas, com marcado baixo sinal, intramurais/subserosos (setas vermelhas).
Leiomioma uterino: Também conhecidos como miomas, são tumores benignos. Constituem a principal neoplasia ginecológica benigna, acometendo cerca de 20-30% das mulheres na fase reprodutiva. A ressonância magnética é o principal exame utilizado para sua adequada caracterização.
Essas lesões, como já dito acima, predominam nas mulheres em fase reprodutiva, podendo aumentar de tamanho na gestação ou em pacientes que fazem uso de contracepção oral. Em geral, suas dimensões diminuem após a menopausa.
Os leiomiomas podem crescer muito, levando a um aumento excessivo do fluxo sanguíneo e à incapacidade de suprimento sanguíneo adequado. Diante disso, essas lesões podem sofrer alguns tipos de degeneração, como: degeneração hialina ou mixoide, cística e hemorrágica.
Quadro clínico: A maioria dos leiomiomas uterinos são assintomáticos. Quando sintomáticos, pode ocorrer sangramento vaginal, dor, infertilidade e massa abdominal palpável.
Essa classificação e descrição na imagem são importantes, pois os sintomas e o tratamento variam de acordo com a localização das lesões.
Figura 7.
Representação da classificação.
Adaptada de:
Gomez E, et al., 2021
Diagnósticos diferenciais:
Adenomiomas; massa anexial sólida, leiomiossarcoma uterino, contração uterina focal e outras.
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
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