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Nódulo Pulmonar Solitário

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Texto alternativo para a imagem Figura 1. Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ

Descrição da figura 1: Tomografia computadorizada de tórax. Paciente do sexo feminino, com história familiar de câncer pulmonar, apresentando nódulo pulmonar solitário com média de 10 mm, no lobo inferior esquerdo (seta vermelha). Como a paciente pertencia ao grupo de risco (história familiar de câncer de pulmão), foi solicitado controle em 3 meses e/ou PET-CT com biópsia (baseado nos critérios de Fleischner).

Texto alternativo para a imagem Figura 2. Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ

Descrição da figura 2: Tomografia computadorizada de tórax de controle (realizada 3 meses após o primeiro exame). Houve surgimento de um segundo nódulo pulmonar, também no lobo inferior esquerdo (seta amarela).

Nódulo pulmonar solitário: A Fleischner Society , sociedade médica internacional e multidisciplinar para a radiologia torácica, revisou seu guideline lançado em 2017 para tratamento de nódulos pulmonares incidentais . Para adequada classificação e conduta, os nódulos são divididos didaticamente em sólidos (densidade de partes moles) e subsólidos (nódulo misto, contendo pelo menos alguma área em vidro fosco).

    Etiologia dos nódulos:
  • Sólidos: Diversas etiologias, sendo elas granulomas, linfonodo intrapulmonar, cicatriz focal, neoplasia pulmonar primária e metástases;
  • Subsólidos: A maioria deles são transitórios, resultado de sangramento ou infecção. No entanto, esse tipo de nódulo, quando persistente, deve levantar a suspeita de adenocarcinoma.
    Manejo do nódulo pulmonar solitário:
  • Irá depender do tipo de nódulo (se subsólido ou sólido), das dimensões do nódulo e se paciente é de baixo ou alto risco;
  • São considerados pacientes de alto risco: paciente idoso, história importante de fumo, exposição ao asbesto, história familiar de câncer de pulmão, áreas de enfisema ou fibrose pulmonar presente nos exames de imagem.
    Follow up - nódulo pulmonar solitário sólido:
  • < 6 mm:
    • Baixo risco: Não é necessário follow up ;
    • Alto risco: Nova TC em 12 meses (opcional).
  • 6-8 mm:
    • Baixo risco: Realizar controle em 6-12 meses (considerar novo controle com 18-24 meses);
    • Alto risco: Realizar controle em 6-12 meses e novo controle com 18-24 meses.
  • > 8 mm:
    • Baixo risco e alto riscos: Nova TC em 3 meses, PET/CT ou biópsia.

Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).

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