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Principais Incidências Radiológicas

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    Rotina básica:
  • Anteroposterior (AP): sempre realizada. Critério para verificação da técnica adequada: 3 metacarpo relativamente alinhado ao eixo do rádio;
  • Perfil: alinhamento relativo do rádio e 3 metacarpo;
  • Oblíqua: realizada quando o intuito é avaliar o escafoide e articulação escafoide-trapézio-trapezoide;
  • Desvio ulnar: escafoide e avaliação dinâmica. Estresse no ligamento escafosemilunar.
    Rotina básica: Costuma ser realizada com AP verdadeiro, AP em rotação interna e axilar ou escapular:
  • Radiografias em AP neutra, rotação interna ou externa: boa avaliação da articulação glenoumeral, acromioclavicular, extremidade distal da clavícula e escápula;
  • AP verdadeiro ou "Grashey": avaliação de artrite/artrose glenoumeral;
  • Axilar: avaliação de fraturas e luxações, Bankart;
  • Escapular: AP e oblíqua anterior direita/esquerda.
    Rotina básica:
  • AP: permite boa avaliação dos côndilos lateral e medial, tuberosidade do rádio e tróclea;
  • Perfil: adequado para avaliar a articulação do cotovelo, processo coronoide, olécrano e cabeça do rádio;
  • AP oblíqua de cotovelo - rotação lateral: o correto posicionamento é evidenciado pela visualização da cabeça, colo e tuberosidade do rádio, sem sobreposição ulnar. O epicôndilo lateral e o capítulo devem aparecer alongados e em perfil;
  • AP oblíqua de cotovelo - rotação medial: o correto posicionamento é evidenciado com o processo coronóide da ulna em perfil. A cabeça e o colo do rádio devem estar sobrepostos e centrados à ulna proximal.
    Rotina básica:
  • Anteroposterior;
  • Perfil de Ducroquet: perfil do colo femoral: visualiza-se o colo femoral em perfil, com uma boa visão da região anterossuperior da cabeça e colo femoral. Pode ser uma incidência auxiliar para avaliação de fratura do colo femoral;
  • Falso perfil de Lequesne;
  • Lowenstein: posição de rã (muito útil na avaliação da população pediátrica, especialmente em algumas condições como luxação congênita do quadril ; epifisiólise e osteonecrose);
  • Observação: no contexto do trauma, as incidências de quadril realizadas são: AP, oblíquas, inlet (visualiza-se a pelve inteira com distorção devido a projeção do raio, as áreas trocantéricas e o anel pélvico em sua totalidade) e outlet (visualiza-se toda a pelve com distorção devido ao raio, as áreas trocantéricas, os forames obturados devem estar aberto).
    Rotina básica:
  • Anteroposterior (AP) as porções distal do fêmur e proximal da tíbia e da fíbula são mostradas. O espaço articular femoro tibial deve estar aberto. A eminência intercondiliana será visualizada no centro da fossa intercondiliana. A patela deve ser projetada sobre o fêmur;
  • Perfil: as porções distal do fêmur e proximal da tíbia e fíbula são mostradas. A articulação femoropatelar e do joelho devem estar abertas. Os côndilos femorais devem estar diretamente sobrepostos.
    Rotina básica:
  • Anteroposterior (AP): bom para avaliar maléolo medial, maléolo lateral e corpo do tálus;
  • Encaixe: bom para avaliar espaços articulares medial e lateral;
  • Perfil: bom para avaliar derrame articular e corpos livres, tendão de Aquiles e gordura pré-aquílea;
  • AP e perfil dos pés com carga: demonstra-se os ossos do pé e a condição dos arcos longitudinais sob o peso do corpo.

Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).

Bontragem KL, Lampignano JP. Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia Associada. 7a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

McKinnis LN. Fundamentos da Radiologia Ortopédica. 1a ed. São Paulo: Editorial Premier, 2004.