Figuras 1, 2 e 3. Créditos:
Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ.
Descrição das figuras 1, 2 e 3: Tomografia computadorizada do abdome. Estudo pré e pós-contraste (fase portal). Observa-se lesão heterogênea, bem definida, com nível líquido-gorduroso e foco de calcificação ("sinal da pokebola"). A gordura é identificada por uma densidade abaixo negativa (seta vermelha). Essas características de imagem permitem que o diagnóstico de teratoma ovariano maduro possa ser sugerido.
Teratoma cístico ovariano maduro: O teratoma cístico maduro, também denominado cisto dermoide, devido à predominância de elementos cutâneos muitas vezes observada nesta neoplasia, constitui a variante mais comum. Representa 11-20% da totalidade de todos os tumores do ovário na adulta, sendo o mais frequente na criança (cerca de 50% dos casos). É um tumor cístico bem diferenciado, contendo tecido maduro derivado de duas ou três linhas germinativas: ectoderme, mesoderme e endoderme.
Quadro clínico: Em geral, estes tumores são assintomáticos e acabam sendo descobertos acidentalmente, quando a paciente realiza exame por outros motivos. No entanto, podem sofrer torção do seu pedículo (torção ovariana) e, nestes casos, a paciente apresentará dor pélvica aguda.
Diagnósticos diferenciais: C isto ovariano hemorrágico, endometrioma , cistoadenoma ovariano seroso ou mucinoso e outras lesões, como abscesso tubo ovariano.
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
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