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Tumor Cístico Seroso Pancreático

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Texto alternativo para a imagem Figura 1. Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ

Descrição da figura 1: Plano coronal, sequência T2, obtida em paciente do sexo feminino, 66 anos, evidenciando lesão lobulada, de aspecto microcístico, na cabeça pancreática (seta vermelha).

Texto alternativo para a imagem Figura 2. Créditos: Dra. Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ

Descrição da figura 2: Sequência T1, pós-contraste, plano axial, evidenciando a mesma lesão, com realce pós-contraste da parede dos septos, no interior da lesão (seta amarela).

T umor cístico seroso pancreático ou cistoadenoma seroso: Faz parte do grupo de lesões císticas pancreáticas, sendo um achado de imagem relativamente comum. A acurada caracterização do cisto, com avaliação de seu conteúdo interno, aliado a uma boa história clínica, auxiliam na diferenciação dos subtipos.

Epidemiologia: O tumor cístico seroso caracteriza-se por neoplasia pancreática benigna que ocorre, preferencialmente, em mulheres mais velhas (acima dos 65 anos). Pode estar associado à doença de von Hippel-Lindau.

    Exames de imagem:
  • Ultrassonografia de abdome: Não é o exame de escolha por não detectar adequadamente pequenas lesões e ter sua resolução espacial limitada;
  • Tomografia computadorizada do abdome: Permite boa visualização do pâncreas e, até mesmo, de pequenas lesões. Além disso, permite boa avaliação da presença ou não de calcificações. Sabe-se, no entanto, que a presença de calcificações não é um fator primordial na classificação e diferenciação destas lesões;
  • Ressonância magnética de abdome: Exame de escolha para avaliação das lesões císticas pancreáticas pela adequada caracterização do interior do cisto, seu conteúdo e a presença de septos internos. Possui melhor definição tecidual quando comparada à tomografia. Na imagem, o cistoadenoma seroso apresenta-se como múltiplos pequenos cistos aglomerados , com seu tamanho variando de 0,1-2,0 cm, com aspecto em colmeia , separados por septos fibrosos e, comumente, podem apresentar uma cicatriz central . Não há comunicação entre o cisto e o ducto pancreático principal .

Autor(a) principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).

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