Figuras 1, 2 e 3. Créditos:
Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição das figuras 1, 2 e 3: Tomografia computadorizada sem contraste do abdome evidenciando cálculo (setas brancas) no terço médio do ureter direito, medindo cerca de 0,4 cm e com densidade de 723 UH (é importante fornecer a densidade do cálculo para inferirmos a composição do mesmo). Observa-se ainda pequena dilatação do ureter a montante (seta vermelha).
Figuras 4 e 5. Créditos:
Elazir Mota - Rio de Janeiro/RJ
Descrição das figuras 4 e 5: Ultrassonografia das vias urinárias. No terço distal do ureter direito, no óstio ureterovesical, observa-se imagem ecogênica, com sombra acústica posterior (seta branca), compatível com cálculo, medindo 0,5 cm.
Ureterolitíase : Presença de cálculo no ureter, ao longo do seu trajeto. A idade dos pacientes de maior acometimento varia de 30 a 60 anos. O principal tipo de cálculo é o de oxalato de cálcio.
Quadro clínico: Q uando o cálculo atinge os ureteres, paciente passa a referir dor abdominal intensa, paroxística, em cólica, com outros sinais associados como hematúria. Pode ocorrer dilatação do sistema coletor a montante e processo infeccioso associado, levando a um quadro de pielonefrite, com relato de febre pelo paciente.
Diagnósticos diferenciais: O utras causas de dor abdominal, facilmente diferenciadas durante o estudo por imagem e exame clínico, dentre elas: colelitíase, pancreatite aguda, apendicite aguda e diverticulite.
Autoria principal: Elazir Mota (Radiologia, especialista em Radiologia Pediátrica).
Murray N, Darras KE, Walstra FE, et al. Dual-Energy CT in Evaluation of the Acute Abdomen. Radiographics. 2019; 39(1):264-286.
Sheafor DH, Hertzberg BS, Freed KS, et al. Nonenhanced helical CT and US in the emergency evaluation of patients with renal colic: prospective comparison. Radiology. 2000; 217:792-7.
Tamm EP, Silverman PM, Shuman WP. Evaluation of the patient with flank pain and possible ureteral calculus. Radiology. 2003; 228 (2): 319-29.
Boridy IC, Nikolaidis P, Kawashima A, et al. Ureterolithiasis: value of the tail sign in differentiating phleboliths from ureteral calculi at nonenhanced helical CT. Radiology. 1999; 211:619-21.
Young VB, Kormos WA, Chick DA, et al. Blueprints Medicine. 5th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2009.