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pH (Líquido Pleural)

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Definição: Consiste em uma determinação quantitativa dos íons de hidrogênio no líquido pleural. Utilizada para avaliação de uma variedade de condições patológicas, em conjunto com outros biomarcadores.

Sinônimos: pHmetria - Líquido Pleural; pH - Derrame Pleural.

    Indicação:
  • Auxiliar no diagnóstico e diferenciação dos derrames pleurais em transudatos e exsudatos; [cms-watermark]
  • Indicar a presença de infecções ou fístulas.

[cms-watermark] [cms-watermark] Como solicitar: pH - Líquido Pleural.

  • Orientações ao paciente: não é necessário nenhum preparo específico;
  • Seringa própria para gasometria ou seringa heparinizada, de preferência com heparina lítica, evitando o excesso do anticoagulante;
  • O material deve ser coletado, preferencialmente em condições anaeróbicas. Levar imediatamente ao laboratório;
  • Caso não seja possível a análise no período de 10-15 minutos, a seringa poderá ser acondicionada em recipiente com água e gelo, por até 1 hora;
  • Material: líquido pleural;
  • Volume recomendável: volume indicado na seringa própria para gasometria ou 3,0 mL.
  • pH: 7,60.

Observação: Os valores de referência para o pH no líquido pleural podem variar de acordo com o laboratório clínico e metodologia utilizada.

Sua determinação, em amostras purulentas ou viscosas, é inapropriada.

Uma demora de sua análise pode elevar falsamente os resultados.

  • ≥ 7,30 → Geralmente encontrado em transudatos, derrames pleurais parapneumônicos não complicados, hipoalbuminemia, atelectasia, cirrose hepática, insuficiência cardíaca congestiva, diálise peritoneal, síndrome nefrótica;
  • < 7,30 → Geralmente encontrado em exsudatos, derrames pleurais parapneumônicos complicados/empiema, abscesso pulmonar, doenças do tecido conjuntivo (artrite reumatoide), tuberculose, malignidades, derrames pseudoquilosos;
  • < 6,0 → Fortemente sugestivo de ruptura de esôfago. [cms-watermark]

Autoria principal: Pedro Serrão Morales (Patologia Clínica e Medicina Laboratorial).

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