Naturalmente produzida endogenamente, também está presente na carne bovina, espinafre, sardinha e amendoim. Participa ativamente do transporte de elétrons na mitocôndria. Apresenta propriedades estabilizadoras (na membrana) e antioxidantes, atuando como captador de radicais livres. Demonstra atividade promissora no tratamento de várias doenças degenerativas (ex.: ataxia de Friedreich, doença de Parkinson). Na doença de Peyronie, promove a redução do tamanho da placa fibrótica, diminuindo a curvatura do pênis e melhorando a função erétil.
Topicamente, disponível na forma de lipossomas de Coenzima Q10, inibe a peroxidação lipídica e estimula o sistema imunológico da epiderme, deixando a pele com aparência mais jovem e saudável. Ao promover o seu reparo, auxilia o metabolismo celular.
Pode ser formulado para uso oral, na forma de cápsulas orais e sublinguais. Para uso tópico, pode ser manipulado na forma de creme, gel, loção e sérum.
Não há informações de incompatibilidades para este ativo
Não há informações sobre contraindicações para este ativo.
Autoria principal: Francisco Damasceno (Farmácia Industrial e Magistral Alopática).
Coenzima Q10. São Paulo: SM Empreendimentos Farmacêuticos Ltda.; 2017. Folheto Técnico.
Batistuzzo JAO, Itaya M, Eto Y. Formulário Médico Farmacêutico. 6. ed. São Paulo: Atheneu; 2021.
Aranca TV, Jones TM, Shaw JD, et al. Emerging therapies in Friedreich's ataxia. Neurodegener Dis Manag. 2016; 6(1):49-65.
Safarinejad MR. Safety and efficacy of coenzyme Q10 supplementation in early chronic Peyronie's disease: a double-blind, placebo-controlled randomized study. Int J Impot Res. 2010; 22(5):298-309.