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Iodo

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Descrição

O Iodo age como inibidor da liberação hormonal tireoidiana e tem indicação como adjuvante às drogas inibidoras de síntese (Propiltiouracil®, Metamizol®) no tratamento do hipertiroidismo. Deve ser administrado 1-2 hora(s) após o antitireoidiano para evitar que sirva de substrato para síntese hormonal, agravando o quadro clínico.

Tem utilização no pré-operatório de tiroidectomias devido ao seu efeito inibidor na vascularização da glândula. Também é usado para saturar a glândula tireoide, protegendo-a do Iodo radioativo e na deficiência de Iodo. Não pode ser utilizada como monoterapia pois seus efeitos são transitórios. No uso tópico, tem ação antisséptica. [cms-watermark]

    Os sintomas de superdosagem são:
  • Sabor metálico na boca;
  • Irritação conjuntival com lacrimejamento;
  • Rinite;
  • Bronquite secretória;
  • Erupção acneiforme. [cms-watermark]

Indicação

  • Antisséptico local;
  • Desinfetante;
  • Hipertiroidismo;
  • Profilaxia e tratamento ocasionados pela deficiência de iodo e hipotiroxinemia materna;
  • Crise tirotóxica (adjuvante).

Dose Usual [cms-watermark] /Concentração [cms-watermark]

Uso Oral

  • Solução aquosa: 0,15-5%.

Uso Tópico

  • Solução alcoólica: 0,1-2,5%. [cms-watermark]

Estabilidade

  • Deve ser mantido em recipiente de vidro âmbar, bem fechado, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.

Incompatibilidade

  • Não há informações.

Contraindicação

  • Durante o período de gestação e amamentação (solução de Lugol forte).

Formulações

  • Solução de Lugol fraca;
  • Solução de Lugol forte.

Autoria principal: Francisco Damasceno (Farmácia Industrial e Magistral Alopática).

    Equipe adjunta:
  • Carolina Jogaib (Farmácia Oncológica e Mestre em Farmacologia);
  • Flaviane Gecler (Farmácia Industrial e Hospitalar);
  • Geisa Sartori (Farmácia Industrial e Esteta);
  • Lidiane Motta (Farmácia Industrial e Mestre em Ciências Farmacêuticas);
  • Marcus Carmo (Farmácia Industrial e Mestre em Ciências).

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Formulário nacional da farmacopeia brasileira/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2ª ed. Brasília: Anvisa, 2012.

Batistuzzo JAO, Itaya M, Eto Y. Formulário Médico Farmacêutico. 6ª ed. Revisada e Ampliada. São Paulo: Altheneu, 2021.

ANFARMAG. Manual de Incompatibilidades Farmacotécnicas em Preparações de Uso Tópico. 1ª ed. São Paulo: ANFARMAG, 2005.