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Definição: A convulsão é causada por atividades elétricas desordenadas dos neurônios, levando a apresentações clínicas diversas, dependendo da área do cérebro que esse fenômeno ocorreu.
Comuns, afetam 8-10% da população ao longo da vida. Representam 1-2% de todos os atendimentos no departamento de emergência e, aproximadamente, 25% será de uma primeira crise.
Importante!
Deixar claro que o paciente que apresentou uma convulsão não necessariamente tem o diagnóstico de epilepsia.
No processo de investigação podem ser necessários diversos exames, dependendo da suspeita: neuroimagem (Tomografia ou Ressonância Magnética), exames laboratoriais, punção lombar e eletroencefalograma.
Se o médico julgar necessário o início de uma medicação, é importante que seja elaborada uma estratégia clara sobre como será tomada a droga e o que o paciente fará se desenvolver efeitos colaterais ou continuar tendo crises.
Se um medicamento não funcionar, seja pelos efeitos colaterais ou porque não controla as crises, o médico pode sugerir medicamentos alternativos ou métodos alternativos de tomar a medicação.
Dependerá da etiologia da convulsão.
Crises secundárias, resolvendo/controlando a causa primária, tende a ter bom prognóstico.
Analisar cada caso de maneira individualmente.
Quando o diagnóstico de epilepsia é feito, pode ser emocionalmente difícil por uma série de razões. Podem ser assustadoras para o paciente, seus amigos e entes queridos. Dependendo de sua frequência e gravidade, as crises também podem interferir na sua capacidade de dirigir ou até mesmo trabalhar.
Os medicamentos anticonvulsivantes, às vezes, podem causar depressão. É orientado ao paciente relatar tudo durante a consulta. Sempre c
onversar com o médico.
Pode haver tratamentos, serviços ou estratégias que podem ajudá-lo a superar os obstáculos.
Autor(a) principal: Felipe Nobrega (Neurologia).
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