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Acidentes com Perfurocortantes

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Prescrição Ambulatorial

Orientações ao Prescritor

    Recomendações:
  • Identificação da possível exposição e classificação quanto ao risco (probabilidade pré-teste);
  • Realizar a lavagem exaustiva do local com água e sabão em caso de exposição percutânea ou cutânea. Também podem ser utilizadas soluções antissépticas degermantes; [cms-watermark]
  • Profilaxia imediata nos casos aos quais houver indicação, preferencialmente em até 2 horas;
  • Na exposição de mucosas, deve-se lavar exaustivamente o local com solução fisiológica ou água. São contraindicadas medidas que ampliem a área exposta (cortes, injeções locais), assim como o uso de soluções irritantes, como éter, hipoclorito ou glutaraldeído; [cms-watermark]
  • A profilaxia para o HIV deve ser iniciada em até 72 horas após a exposição.
    Indicar quimioprofilaxia pós-exposição quando na presença das seguintes circunstâncias: [cms-watermark]
  • Exposição a material biológico com risco de transmissão de HIV por contato percutâneo, de mucosa ou em pele não íntegra; [cms-watermark]
  • Atendimento em menos de 72 horas de exposição (se mais do que 72 horas, apenas acompanhar sorologia); [cms-watermark]
  • Pessoa exposta (acidentado) que não é HIV positivo.
    Acompanhamento da pessoa exposta: [cms-watermark]
  • Acompanhamento psicológico adequado; [cms-watermark]
  • Realizar o teste anti-HIV pelo método ELISA para acompanhar possível contaminação (no momento da exposição, em 30 dias e em 90 dias);
  • Testes após 90 dias podem ser considerados para os casos de pessoas com risco continuado, resultados indeterminados ou gestantes. [cms-watermark]

Tratamento Farmacológico Específico

Escolha um dos esquemas abaixo.

Esquema A (padrão): Tratamento com associação:

I. Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) (300 + 300 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 24/24 horas, por 28 dias.
+
II. Dolutegravir (DTG) (50 mg) 1 comprimido VO de 24/24 horas, por 28 dias.


    Esquema B: Tratamento com associação na impossibilidade de utilizar TDF:

    I. Zidovudina (AZT) + lamivudina (3TC) (300 + 150 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 12/12 horas, por 28 dias.
    +
    II. Dolutegravir (DTG) (50 mg) 1 comprimido VO de 24/24 horas, por 28 dias.

    Esquema C: Tratamento com associação na impossibilidade de utilizar DTG:

    I. Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) (300 + 300 mg/comprimido) [cms-watermark] 1 comprimido VO de 24/24 horas, por 28 dias.
    +
    II. Darunavir (800 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 24/24 horas, por 28 dias.
    +
    III. Ritonavir (100 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 24/24 horas, por 28 dias.

    Esquema D: Tratamento com associação pós-exposição em caso de interação medicamentosa:
    Pacientes expostos em uso de Rifampicina , Fenitoína , Fenobarbital ou Carbamazepina precisam ter a dose de Dolutegravir dobrada por conta da interação medicamentosa.

I. Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) (300 + 300 mg/comprimido) 1 comprimido VO de 24/24 horas, por 28 dias.
+
II. Dolutegravir (DTG) (50 mg) 1 comprimido VO de 12/12 horas, por 28 dias.

Orientações ao Prescritor

    Recomendações gerais:
  • Identificação da possível exposição e classificação quanto ao risco (probabilidade pré-teste);
  • Realizar a lavagem exaustiva do local com água e sabão em caso de exposição percutânea ou cutânea. Também podem ser utilizadas soluções antissépticas degermantes; [cms-watermark]
  • Profilaxia imediata nos casos aos quais houver indicação;
  • Na exposição de mucosas, deve-se lavar exaustivamente o local com solução fisiológica ou água. São contraindicadas medidas que ampliem a área exposta (cortes, injeções locais), assim como o uso de soluções irritantes, como éter, hipoclorito ou glutaraldeído. [cms-watermark]
    Recomendações sobre a profilaxia para hepatite B:
  • Profissional vacinado com resposta vacinal adequada (> 10 miliunidades/mL) não necessita de medida complementar;
  • Profissional vacinado sem resposta vacinal conhecida deve ser testado;
  • A IgHAHB deve ser administrada em caso de exposição com lesões percutâneas em até 7 dias, preferencialmente nas primeiras 48 horas.

Tratamento Farmacológico Específico

Escolha um dos esquemas abaixo.

    Esquema A: Pessoa exposta não vacinada: Escolha uma das opções:
  • Fonte HBsAg positiva ou desconhecida: Imunoglobulina humana anti-hepatite B (IgHAHB) (1 mL/frasco) 0,06 mL/kg IM + vacinação com vacina hepatite B (20 microgramas/mL) – aplicar 1 mL IM em esquema de três doses, com intervalo de 0, 1 e 6 meses;
  • Fonte HBsAg negativa: Vacinação com vacina hepatite B (20 microgramas/mL) – aplicar 1 mL IM em esquema de três doses, com intervalo de 0, 1 e 6 meses.

    Esquema B: Pessoa exposta vacinada, mas com vacinação incompleta: Escolha uma das opções:
  • Fonte HBsAg positiva ou desconhecida: Associação:

    I. Imunoglobulina humana anti-hepatite B (IgHAHB) (1 mL/frasco) 0,06 mL/kg IM.
    +
    II. Vacinação com vacina hepatite B (20 microgramas/mL) – aplicar 1 mL IM e completar esquema de acordo com a quantidade de doses remanescentes.
  • Fonte HBsAg negativa: Completar vacinação com vacina hepatite B (20 microgramas/mL) – aplicar 1 mL IM e completar esquema de acordo com a quantidade de doses remanescentes.

    Esquema C: Pessoa exposta vacinada, mas sem resposta vacinal após a primeira série (três doses): Escolha uma das opções:
  • Fonte HBsAg positiva ou desconhecida: Associação:

    I.
    Imunoglobulina humana anti-hepatite B (IgHAHB)
    (1 mL/frasco) 0,06 mL/kg IM.
    +
    II. Reiniciar esquema de vacinação com vacina hepatite B
    (20 microgramas/mL) – aplicar 1 mL IM, em esquema de três doses, com intervalo de 0, 1 e 6 meses.
  • Fonte HBsAg negativa: Vacina hepatite B (20 microgramas/mL) – aplicar 1 mL IM em nova série de vacinação, em esquema de três doses, com intervalo de 0, 1 e 6 meses.

    Esquema D: Pessoa exposta vacinada, mas sem resposta vacinal após segunda série (seis doses): Escolha uma das opções:
  • Fonte HBsAg positiva ou desconhecida: IgHAHB (1 mL/frasco) 2 doses de 0,06 mL/kg em intervalo de 1 mês;
  • Fonte HBsAg negativa: Nenhuma medida específica.

Orientações ao Prescritor

    Recomendações gerais:
  • Identificação da possível exposição e classificação quanto ao risco (probabilidade pré-teste);
  • Realizar a lavagem exaustiva do local com água e sabão em caso de exposição percutânea ou cutânea. Também podem ser utilizadas soluções antissépticas degermantes; [cms-watermark]
  • Profilaxia imediata nos casos aos quais houver indicação;
  • Na exposição de mucosas, deve-se lavar exaustivamente o local com solução fisiológica ou água. São contraindicadas medidas que ampliem a área exposta (cortes, injeções locais), assim como o uso de soluções irritantes, como éter, hipoclorito ou glutaraldeído. [cms-watermark]
    Recomendações sobre profilaxia para hepatite C:
  • Não há medida específica eficaz para a redução do risco de infecção pelo HCV;
  • Realizar apenas teste da pessoa-fonte e acompanhamento e testagem ambulatorial da pessoa exposta para o diagnóstico precoce de uma possível infecção aguda, que então se beneficiará de tratamento específico.

Orientações ao Prescritor

    Recomendações gerais:
  • Identificação da possível exposição e classificação quanto ao risco (probabilidade pré-teste);
  • Realizar a lavagem exaustiva do local com água e sabão em caso de exposição percutânea ou cutânea. Também podem ser utilizadas soluções antissépticas degermantes;
  • Profilaxia imediata nos casos aos quais houver indicação;
  • Na exposição de mucosas, deve-se lavar exaustivamente o local com solução fisiológica ou água. São contraindicadas medidas que ampliem a área exposta (cortes, injeções locais), assim como o uso de soluções irritantes, como éter, hipoclorito ou glutaraldeído.

Tratamento Farmacológico Específico

1. Paciente-fonte com teste rápido reagente ou VDRL > 1:4, sem histórico de tratamento prévio ou risco de contaminação recente: Penicilina G benzatina 2.400.000 unidades (1,2 milhão/unidade em cada glúteo) IM em dose única.

Orientações ao Prescritor

    Recomendações gerais:
  • Identificação da possível exposição e classificação quanto ao risco (probabilidade pré-teste);
  • Realizar a lavagem exaustiva do local com água e sabão em caso de exposição percutânea ou cutânea. Também podem ser utilizadas soluções antissépticas degermantes;
  • Profilaxia imediata nos casos aos quais houver indicação;
  • Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente o local com solução fisiológica ou água. São contraindicadas medidas que ampliem a área exposta (cortes, injeções locais), assim como o uso de soluções irritantes, como éter, hipoclorito ou glutaraldeído. [cms-watermark]
    Recomendações sobre profilaxia para tétano:
  • Para mais informações, acesse profilaxia de tétano;
  • Para tétano acidental, veja o conteúdo específico sobre o tema: