Observação!
O tratamento conservador da apendicite se inicia com antibioticoterapia venosa por 48-72 horas e, depois, o mesmo antibiótico é admistrado por oral até completar o período necessário.
Importante!
Pacientes com apendicite não complicada, submetidos a apendicectomia, não necessitam continuar com antibioticoterapia, a qual é suspensa ao término da cirurgia.
Controle de dor e náusea, quando presente. Nos caso de necessidade, a antibioticoterapia deve ser continuada por tempo determinado.
O tempo de tratamento com antibioticoterapia proposto tem diminuído nos últimos anos com períodos mais curtos variando de 5-14 dias, mesmo nos casos de peritonite generalizada (a conduta de cada serviço pode variar);
Na presença de abscesso intra-abdominal, pode-se estender a antibioticoterapia por até 6 semanas (correlacionar com clínica/ laboratório/ imagem).
Esquema A:
I.
Ceftriaxona
2 g EV de 24/24 horas.
+
II.
Metronidazol
1.500 mg EV de 24/24 horas.
Esquema B:
I.
Ciprofloxacino
400 mg EV de 12/12 horas.
+
II.
Metronidazol
1.500 mg EV de 24/24 horas.
Esquema C:
I.
Amoxicilina + sulbactama
1,5 g EV de 8/8 horas.
Esquema D:
I.
Levofloxacino
500 mg de 24/24 horas.
+
II.
Metronidazol
1.500 mg EV de 24/24 horas.
Esquema E:
I.
Piperacilina + tazobactama
4,5 g EV de 6/6 horas.
Esquema F:
I.
Meropeném
1 g EV de 8/8 horas.
Importante:
O uso de AINES pode estar relacionado com o surgimento de úlceras gástricas e/ou insuficiência renal, portanto o seu uso deve ser evitado na população com risco para o desenvolvimento dessas patologias.
2. Glicemia capilar de 4/4 horas enquanto em jejum ou disglicemias importantes.
4.
Glicose hipertônica 50%
40 mL EV, se HGT < 70.
5. Cabeceira do leito a 45°.
6. Avaliar medicamentos que devem ser suspensos ou reconciliados conforme o quadro do paciente.
7. Estimular deambulação e saída do leito.