Avaliar reabordagem do pescoço se a primeira intervenção tiver sido incompleta ou se houver detecção de recidiva local ressecável;
Os tratamentos farmacológicos devem ser limitados a indivíduos com bom status de performance (ECOG ≤ 2);
Vigilância ativa em pacientes oligossintomáticos e com evolução insidiosa é uma alternativa;
Procedimentos locais, como radioterapia e embolização arterial, podem ser considerados em situações de metástases localizadas;
É importante monitorar calcitonina
e CEA
durante o tratamento, bem como realizar acompanhamento radiológico das lesões metastáticas.
Tratamento Farmacológico
Pacientes com mutação RET identificada:
Selpercatinibe
160 mg VO 2x/dia, continuamente. Se paciente < 50 kg, 120 mg VO 2x/dia, continuamente.
Pacientes com progressão ao Selpercatinibe, sem mutação RET ou testagem indisponível:
Escolha uma das opções:
Vandetanibe
300 mg VO 1x/dia, continuamente;
Cabozantinibe
140 mg VO 1x/dia, continuamente.
Opções após progressão às terapias anteriores:
Escolha uma das opções:
Sorafenibe
400 mg VO 2x/dia, continuamente;
Sunitinibe
50 mg VO 1x/dia por 4 semanas, a cada 6 semanas, continuamente;
Lenvatinibe
24 mg VO 1x/dia, continuamente.
Outras Opções de Tratamento
Nos casos de doença limitada, a cirurgia é a conduta principal. Radioterapia adjuvante pode ser considerada em tumores T4 ou com margens cirúrgicas positivas;
Quimioterapia citotóxica apresenta benefício limitado e respostas longas são incomuns, sendo utilizada em poucas situações. Há esquemas baseados em Dacarbazina, Vincristina, Fluoropirimidinas e Antraciclinas.