Conteúdo copiado com sucesso!

Carcinoma Medular de Tireoide

Voltar

Prescrição Ambulatorial

Orientações ao Prescritor

  • Avaliar reabordagem do pescoço se a primeira intervenção tiver sido incompleta ou se houver detecção de recidiva local ressecável;
  • Os tratamentos farmacológicos devem ser limitados a indivíduos com bom status de performance (ECOG ≤ 2);
  • Vigilância ativa em pacientes oligossintomáticos e com evolução insidiosa é uma alternativa;
  • Procedimentos locais, como radioterapia e embolização arterial, podem ser considerados em situações de metástases localizadas;
  • É importante monitorar calcitonina e CEA durante o tratamento, bem como realizar acompanhamento radiológico das lesões metastáticas.

Tratamento Farmacológico

    Pacientes com mutação RET identificada:
  • Selpercatinibe 160 mg VO 2x/dia, continuamente. Se paciente < 50 kg, 120 mg VO 2x/dia, continuamente.
    Pacientes com progressão ao Selpercatinibe, sem mutação RET ou testagem indisponível: Escolha uma das opções:
  • Vandetanibe 300 mg VO 1x/dia, continuamente;
  • Cabozantinibe 140 mg VO 1x/dia, continuamente.
    Opções após progressão às terapias anteriores: Escolha uma das opções:
  • Sorafenibe 400 mg VO 2x/dia, continuamente;
  • Sunitinibe 50 mg VO 1x/dia por 4 semanas, a cada 6 semanas, continuamente;
  • Lenvatinibe 24 mg VO 1x/dia, continuamente.

Outras Opções de Tratamento

  • Nos casos de doença limitada, a cirurgia é a conduta principal. Radioterapia adjuvante pode ser considerada em tumores T4 ou com margens cirúrgicas positivas;
  • Quimioterapia citotóxica apresenta benefício limitado e respostas longas são incomuns, sendo utilizada em poucas situações. Há esquemas baseados em Dacarbazina, Vincristina, Fluoropirimidinas e Antraciclinas.