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Disautonomias

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Prescrição Ambulatorial

Orientações ao Prescritor

  • Otimizar medidas não farmacológicas, antes de medidas farmacológicas.

Tratamento Farmacológico

Escolha um dos esquemas.

    Esquema A: Mineralocorticoide:
  • Fludrocortisona 0,1 mg/dia, podendo aumentar para 0,3-0,5 mg/dia, conforme resposta clínica. Uso contínuo.

    Esquema B: Análogo da Vasopressina:
  • Acetato de desmopressina ( spray nasal) aplicar 1 puff 1x/dia. De acordo com a resposta clínica, atentar para hiponatremia; em doses altas pode resultar em hipotensão, taquicardia, angina e palpitação.

    Esquema C: Cafeína: [cms-watermark]
  • Cafeína 100-250 mg 3x/dia (1 xícara de café tem, em média, 85 mg).
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Esquema D: Se paciente refratário: Associação:

I. Cafeína 100-250 mg 3x/dia (1 xícara de café tem, em média, 85 mg).
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II. Fludrocortisona 0,1 mg/dia, podendo aumentar para 0,3-0,5 mg/dia, conforme resposta clínica. Uso contínuo.


    Esquema E: Piridostigmina [cms-watermark]
  • Piridostigmina iniciar com 30 mg 3x/dia, até uma dose máxima de 90 mg 3x/dia. [cms-watermark] [cms-watermark]

Tratamento Não Farmacológico

  1. Evitar: Longos períodos em posição ortostática ou parado na mesma posição, refeições pesadas e com grande quantidade de carboidratos, exposição ao calor (clima ou banho), ingestão de álcool, realizar força ao urinar ou evacuar. [cms-watermark]
  2. Expansão volêmica: Aumentar a ingestão hídrica para, ao menos, 2 L ao dia.
  3. Elevar a cabeceira da cama 20-30 graus para melhora do fluxo sanguíneo ao sistema nervoso.
  4. Utilizar meias de compressão ou cintos abdominais para aumentar o retorno venoso. [cms-watermark]
  5. Treinamento ortostático e manobras de aumento de fluxo: Treinamento ortostático com fisioterapia pode reduzir o número de síncopes, e manobras como agachamentos podem aumentar o fluxo para o sistema nervoso central durante a crise.
  6. Realizar refeições pequenas e fracionadas em diversas vezes ao dia para evitar hipotensão pós-prandial. [cms-watermark]

Orientações ao Prescritor

  • Os pacientes devem ser tranquilizados sobre a natureza benigna da síncope reflexa e também alertados sobre o potencial de lesão devido a quedas;
  • Os pacientes devem ser educados para evitar fatores desencadeantes (ex.: tabagismo ou ambientes poluídos na síncope por tosse), identificar os sintomas de alerta e, sempre que possível, deitar em decúbito dorsal com as pernas elevadas quando esses sintomas surgirem;
  • No caso de condições subjacentes que aumentam a suscetibilidade à síncope reflexa situacional (ex.: doença pulmonar na síncope por tosse ou doença esofágica na síncope de deglutição), esses devem ser o foco da atenção terapêutica;
  • Os pacientes também devem ser aconselhados a evitar eventos desencadeadores, se possível (ex.: ficar em pé por um período prolongado, desidratação, desencadeadores de tosse na "síncope da tosse" etc.), bem como minimizar a exposição a medicamentos que podem induzir hipotensão (ex.: vasodilatador, diuréticos), até o limite que as terapias alternativas estão disponíveis;
  • Otimizar medidas não farmacológicas, antes de medidas farmacológicas (manobras de contração isométrica, treinamento ortostático e manobras de aumento de fluxo).

Tratamento Farmacológico

    1. Mineralocorticoide: [cms-watermark]
  • Fludrocortisona 0,1 mg/dia, podendo aumentar para 0,3-0,5 mg/dia, conforme resposta clínica. Uso contínuo. Atenção para eventos adversos.
    2. Betabloqueador: Pacientes acima de 42 anos de idade: [cms-watermark] Escolha uma das opções:
  • Atenolol 25 mg VO de 24/24 horas. Ajustar dose para a menor dose eficaz, sem levar à hipotensão arterial ou bradicardia. Uso contínuo; [cms-watermark]
  • Propranolol 20 mg de 12/12 horas. Ajustar dose para a menor dose eficaz, sem levar à hipotensão arterial ou bradicardia. Uso contínuo. [cms-watermark]