Orientações ao Prescritor
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O tratamento deve ser direcionado para a reabilitação do paciente;
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Cuidados com o uso de AINEs:
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Evitar uso contínuo dessa medicação;
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Não deve ser usado por pacientes com doença renal crônica
pelo risco de piora da função renal;
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Sua associação a inibidores de bomba de prótons reduz a incidência de doença ulcerosa péptica
pelo anti-inflamatório não esteroidal (AINE).
Tratamento Farmacológico
Escolha um dos esquemas abaixo ou associe-os conforme necessidade clínica:
Esquema A:
Analgésico comum:
Escolha uma das opções:
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Dipirona
(500 mg ou 1.000 mg/comprimido) 500-1.000 mg VO de 6/6 horas;
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Dipirona
(500 mg/mL) 20-40 gotas VO de 6/6 horas;
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Paracetamol
(500 mg ou 750 mg/comprimido) 750 mg VO de 6/6 horas;
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Paracetamol
(200 mg/mL) 35-55 gotas VO de 6/6 horas.
Esquema B:
Anti-inflamatório não esteroidal (AINE).
Indicados para casos refratários aos analgésicos comuns ou muito sintomáticos. Escolha uma das opções:
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Diclofenaco
(50 mg/comprimido) 25-50 mg VO de 8/8 horas, por 5-7 dias;
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Cetoprofeno
(50 mg/comprimido) 25-50 mg VO de 8/8 ou 6/6 horas, por 5-7 dias;
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Meloxicam
(7,5 mg/comprimido) 7,5-15 mg VO 1x/dia, por 5-7 dias;
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Naproxeno
(500 mg/comprimido) 500 mg VO de 12/12 horas, por 5-7 dias;
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Ibuprofeno
(600 mg/comprimido) 600 mg VO até de 6/6 horas, por 5-7 dias;
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Indometacina
(50 mg/comprimido) 50 mg VO de 8/8 horas, por 5-7 dias;
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Celecoxibe
(200 mg/comprimido) 200 mg VO 1-2x/dia, por 5-7 dias.
Tratamento Não Farmacológico
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Fisioterapia motora com reabilitação (fase aguda).
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Modificação de atividades a fim de evitar dor (fase aguda).
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Exercícios de alongamento de quadríceps, isquiotibiais e banda iliotibial (fase de recuperação).
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Exercícios de fortalecimento de quadríceps, quadris e core (fase de recuperação).