Orientações ao Prescritor
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Os medicamentos anticonvulsivantes de primeira escolha para o tratamento da ELTM são a Carbamazepina e a Fenitoína. Normalmente são necessárias doses mais elevadas que o habitual para controle das crises;
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Quando essas medicações não são eficazes, Ácido valproico ou Lamotrigina podem ser utilizados, e quando há necessidade de politerapia, o Clobazam é um bom medicamento para associação.
Tratamento Farmacológico
Escolha um dos esquemas a seguir:
Esquema A:
Anticonvulsivantes de 1
a
linha:
Escolha uma das seguintes opções:
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Carbamazepina
iniciar com100 a 200 mg VO 1 a 2 vezes/dia; aumentar 200 mg/dia em intervalos semanais até os níveis terapêuticos serem alcançados (400 a 1.200 mg/dia divididos em 2 a 4 doses);
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Fenitoína
100 mg VO 3 vezes/dia (dose de manutenção de 300 mg/dia).
Esquema B:
Anticonvulsivantes alternativos em monoterapia:
Escolha uma das seguintes opções:
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Ácido valproico
i
niciar com 10 a 15 mg/kg/dia, devendo-se aumentar para 5 a 10 mg/kg/semana até a obtenção da resposta clínica desejada, porém não ultrapassando a dose de 60 mg/kg/dia, administrados em doses diárias divididas (2 a 3 vezes/dia) para alguns pacientes;
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Lamotrigina
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25 mg 1 vez/dia por 2 semanas seguidos por 50 mg 1 vez/dia por 2 semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada em até no máximo 50 a 100 mg a cada 1 a 2 semanas até que uma resposta ótima seja alcançada. A dose usual de manutenção para se alcançar uma resposta ideal é de 100 a 200 mg/dia administrados 1 vez/dia ou em 2 doses fracionadas;
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Clobazam
iniciar com doses pequenas (5 a 15 mg/dia), aumentando gradualmente até o de máximo 80 mg/dia. A dose e a duração do tratamento devem ser ajustadas à resposta clínica individual de cada paciente, principalmente quando superior a quatro semanas. O tratamento deve ser utilizado sempre com a menor dose possível.
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Esquema C: Anticonvulsivantes alternativos em associação:
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I.
Lamotrigina
iniciar com 25 mg, em dias alternados, por 2 semanas seguidos por 25 mg 1 vez/dia por 2 semanas. Em seguida, essa dose deve ser aumentada até no máximo 25 a 50 mg a cada 1 a 2 semanas até que uma resposta adequada seja alcançada;
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II.
Ácido valproico
i
niciar com 10 a 15 mg/kg/dia, aumentando-se a dose para 5 a 10 mg/kg/semana até a obtenção da resposta clínica desejada, não ultrapassando 60 mg/kg/dia, administrados em doses diárias divididas (2 a 3 vezes/dia) para alguns pacientes;
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III.
Adicionar ou não outro medicamento antiepilético.
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