1. Dieta oral livre, conforme aceitação. No caso de rebaixamento do sensório, prescrever dieta enteral via SNE.
Em adição à abordagem cirúrgica para estabelecimento do diagnóstico e ressecção de tecido necrótico, deve-se associar antibioticoterapia inicial de amplo espectro com uma das associações a seguir. O tempo de tratamento pode variar de 7-14 dias e deverá ser descalonado após a obtenção dos resultados de culturas. Escolha um dos esquemas abaixo.
Esquema A:
Associação:
I.
Piperacilina + tazobactam
4,5 g EV de 6/6 horas.
+
II. Considerar adição de cobertura anti-MRSA:
2
a
droga.
Esquema B:
Associação – optar quando houver documentação de resistência – ESBL:
I.
Carbapenêmico.
+
II.
2
a
droga.
Esquema C:
Associação – alternativa considerável para microrganismos sensíveis:
I.
Ceftriaxona
1 g EV de 12/12 horas.
+
II.
Gentamicina
3 mg/kg/dia EV/IM, divididos em 1-3 tomadas por dia.
+
III.
Metronidazol
500 mg EV de 8/8 horas.
Esquema D: Antibioticoterapia em caso de alergia à Penicilina (não grave)/intolerância a carbapenêmicos.
Associação preferencial:
I.
Cefepima
1-2 g EV de 8/8 horas a 12/12 horas.
+
II.
Metronidazol
500 mg EV de 8/8 horas.
+
III.
3
a
droga.
Esquema E: Antibioticoterapia em caso de alergia grave a betalactâmicos.
Associação alternativa:
I.
Ciprofloxacino
400 mg EV de 12/12 horas.
+
II.
Clindamicina
600 mg EV de 6/6 horas.
1. Oximetria de pulso.
2. Macronebulização com oxigênio.
3. Glicemia capilar (HGT) de 6/6 horas. A depender do estado geral do paciente, pode ser realizada em intervalos menores ou maiores, ou mesmo ser facultativa.
4. Glicose hipertônica 50% (5 g/10 mL), 40 mL EV, caso HGT < 70 mg/dL.
5. Acesso venoso periférico salinizado.