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Halitose

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Prescrição Ambulatorial

Orientações ao Prescritor

  • Dada a etiologia multifatorial da halitose, é fundamental identificar a origem do problema, sendo a boca responsável por mais de 90% dos casos;
  • É importante orientar o paciente sobre a técnica correta de escovação dos dentes, limpeza da língua e uso de fio dental;
  • Estimular a hidratação e, se necessário, utilizar substituto salivar artificial e/ou sialogogos. Chicletes e balas também podem ser empregados para estimular a salivação, embora seja mais apropriado o uso de hiperboloide de silicone. [cms-watermark]
  • Solicitar avaliação do odontologista/periodontista para excluir etiologia gengival;
  • Avaliar a dieta e reduzir o consumo de alimentos de odor intenso (ex.: cebola, alho etc.);
  • Orientar paciente a evitar períodos prolongados de jejum;
  • Na presença de patologias sistêmicas específicas ou quando as abordagens orais não são suficientes para diminuição ou eliminação do mau hálito, os pacientes devem ser encaminhados para outros profissionais de saúde, como otorrinolaringologista, gastroenterologista e endocrinologista;
  • Na hipótese de halitofobia ou pseudo-halitose, deve-se referenciar o paciente para psicólogo e psiquiatra.

Tratamento Farmacológico

1. Solução bucal à base de G luconato de clorexidina 0,12% sem álcool. Bochechar e gargarejar 15 mL da solução de 12/12 horas, por 7 dias.

2. Spray de saliva artificial 2 jatos VO, em caso de xerostomia, sempre que necessário.