Orientações ao Prescritor
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Dieta pobre em fósforo;
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A hiperfosfatemia pode causar coceira intensa, e o uso de um anti-histamínico pode ser uma opção a considerar.
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Mesmo adotando uma dieta com restrição de fósforo, é essencial quelar o fósforo presente nos alimentos (ou seja, transformá-lo em uma forma não absorvível pelo organismo), dado que é impraticável eliminar completamente o fósforo da alimentação de uma pessoa.
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O aumento dos níveis de fósforo no sangue não causa sintomas imediatos, mas é crucial controlá-lo a longo prazo para evitar complicações como calcificação vascular, acidente vascular cerebral (AVC), infarto e piora da função renal.
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A curto prazo, o principal risco do aumento do fósforo é causado por sua tendência a se ligar ao cálcio, o que pode levar à hipocalcemia. O aumento agudo dos níveis de fósforo, por si só, geralmente não apresenta problemas imediatos e uso de medicamentos para controlar os níveis de fósforo no curto prazo é frequentemente desnecessário.
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É fundamental que o quelante seja administrado junto com as refeições para que o fósforo contido no alimento não seja absorvido.
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A escolha do quelante depende dos níveis de cálcio do paciente:
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Se houver hipercalcemia (cálcio > 10,5), usar quelantes sem cálcio (Sevelâmer);
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Se cálcio normal, preferir quelantes com cálcio (carbonato de cálcio).
Tratamento Farmacológico
Escolha um dos esquemas conforme "Orientações ao Prescritor":
Esquema A: Paciente com cálcio normal:
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Carbonato de cálcio
500 mg/comprimido 2 a 3 g VO por dia, junto com as refeições.
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Esquema B: Paciente com hipercalcemia:
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Sevelâmer
400 e 800 mg/comprimido. Iniciar com 1 comprimido em cada refeição. A dose pode ser de até 2 comprimidos 3 vezes ao dia, junto com as refeições.
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