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Mieloma Múltiplo

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Prescrição Hospitalar

Orientações ao Prescritor

    Analgesia:
  • Evitar anti-inflamatório por conta do dano renal;
  • Pacientes em uso de opioides devem receber agentes laxativos concomitantemente.
    Profilaxias:
  • As profilaxias antivirais devem ser mantidas por 3-6 meses após o término da quimioterapia;
  • Aciclovir está indicado para pacientes em uso de inibidor de proteassoma ou Daratumumabe;
  • Levofloxacino profilático nas primeiras 12 semanas de tratamento associa-se a menor incidência de febre e menor taxa de mortalidade por qualquer causa.
    Profilaxia antitrombótica:
  • Indicada para pacientes em uso de imunomoduladores;
  • Em geral, prescreve-se baixa dose de ácido acetilsalicílico;
  • Se houver outros fatores de risco, deve-se considerar o uso de Heparina de baixo peso molecular ou cumarínico.
    Bifosfonatos:
  • Indicados para pacientes com clearance de creatinina > 30 mL/minuto;
  • Antes do início do b ifosfonato , os pacientes devem ser submetidos à avaliação odontológica para resolução de possível afecção devido ao risco de osteonecrose de mandíbula;
  • Alternativa: Denosumabe (anticorpo monoclonal anti-RANKL).
    Reposição de cálcio e vitamina D:
  • Indicada para pacientes em uso de bifosfonatos para prevenção de Hipocalcemia;
  • Recomenda-se dosar a vitamina D dos pacientes, pelo menos, uma vez por ano e controlar a reposição de acordo com os resultados.
    Agente estimulador da eritropoiese:
  • Indicado para pacientes com anemia sintomática e persistente, quando outras causas de anemia foram excluídas;
  • Atentar para as reservas de ferro do paciente, avaliando a necessidade de reposição endovenosa de ferro .
    Protocolo VCD ou CyBorD:
  • Em geral, faz-se o esquema com doses semanais de Bortezomibe:
    • Em alguns casos, no entanto, [cms-watermark] pode-se optar por esquema com doses bissemanais: Bortezomibe 1,5 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11 + Ciclofosfamida 300 mg/m 2 VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22 + Dexametasona 40 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22.
  • O risco de náuseas e/ou vômitos é baixo ou muito baixo;
  • Pré-medicação não é indicada de forma rotineira:
    • Em caso de hipersensibilidade ao Bortezomibe ou à Ciclofosfamida, o fármaco deve ser suspenso (independentemente da via de administração). [cms-watermark]
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado.
  • Não há indicação de profilaxia antitrombótica;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe e da Ciclofosfamida:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,5 mg/m² para 1,3 mg/m², de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²) e do número de doses da Ciclofosfamida (de D1, D8, D15 e D22 para D1, D8 e D15, de D1, D8 e D15 para D1 e D8 ou de D1 e D8 para D1). [cms-watermark]
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,5 mg/m² para 1,3 mg/m², de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (0,7 mg/m²);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), o Bortezomibe deverá ser descontinuado. [cms-watermark]
    Protocolo VTD:
  • Em geral, faz-se o esquema com doses semanais de Bortezomibe:
    • Em alguns casos, no entanto, pode-se optar por esquema com doses bissemanais: Bortezomibe 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11 + Talidomida 100 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D28 + Dexametasona 40 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22. Podem-se também fracionar as doses de Dexametasona: 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15, D16, D22 e D23.
  • O risco de náuseas e/ou vômitos é baixo ou muito baixo;
  • Pré-medicação não é indicada de forma rotineira:
    • Em caso de hipersensibilidade ao Bortezomibe ou à Talidomida, o fármaco deve ser suspenso. [cms-watermark]
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Talidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe e/ou à Talidomida);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²). [cms-watermark]
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe e da Talidomida até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (Bortezomibe 0,7 mg/m² e Talidomida 100 mg em dias alternados);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), as medicações deverão ser descontinuadas. [cms-watermark]
    Protocolo VRd:
  • Em geral, faz-se o esquema com doses semanais de Bortezomibe:
    • Em alguns casos, no entanto, pode-se optar por esquema com doses bissemanais: Bortezomibe 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11 + Lenalidomida 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21 + Dexametasona 40 mg VO ou EV nos D1, D4, D8 e D11. Pode-se também fracionar as doses de Dexametasona: 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D4, D5, D8, D9, D11 e D12.

  • O risco de náuseas e/ou vômitos é baixo ou muito baixo;
  • Pré-medicação não é indicada de forma rotineira:
    • Em caso de hipersensibilidade ao Bortezomibe ou à Lenalidomida, o fármaco deve ser suspenso. [cms-watermark]
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Lenalidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²) e do imunomodulador (de 25 mg/dia para 20 mg/dia, de 20 mg para 15 mg/dia, de 15 mg/dia para 10 mg/dia, de 10 mg/dia para 5 mg/dia); [cms-watermark]
    • Fator estimulador de colônia de granulócitos pode ser feito no D8 do segundo ciclo e de ciclos subsequentes se neutrófilos < 500/mm³ por mais de 7 dias ou se neutropenia febril.
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (0,7 mg/m²);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), o Bortezomibe deverá ser descontinuado. [cms-watermark]
    Protocolo D-VTD:
  • Em geral, faz-se o esquema com doses semanais de Bortezomibe:
    • Em alguns casos, no entanto, pode-se optar por esquema com doses bissemanais: Daratumumabe 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2; seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 e 4 + Bortezomibe 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11 + Talidomida 100 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D28 + Dexametasona 40 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15, D16, D22 e D23 dos ciclos 1 e 2; seguido de 40 mg VO ou EV nos D1 e D2 dos ciclos 3 e 4 e 20 mg VO ou EV nos D8, D9, D15 e D16 dos ciclos 3 e 4. Pode-se também combinar as doses de Dexametasona: 80 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2; seguidos de 80 mg VO ou EV no D1 dos ciclos 3 e 4 e 40 mg VO ou EV nos D8 e D15 dos ciclos 3 e 4;
  • O risco de náuseas e/ou vômitos é baixo;
  • Pré-medicação está indicada de forma rotineira nos dias de Daratumumabe, a fim de reduzir o risco de reações infusionais:
    • Corticosteroide venoso (podem ser administrados 20 mg da Dexametasona do protocolo antes da administração do anticorpo monoclonal; depois, completa-se a dose do corticoide); [cms-watermark]
    • Antitérmico oral (ex.: Paracetamol 750 mg) e anti-histamínico oral ou venoso (ex.: Difenidramina 50 mg);
    • Em caso de hipersensibilidade ao Daratumumabe, o fármaco deve ser suspenso;
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Talidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe e/ou à Talidomida);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²).
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe e da Talidomida até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (Bortezomibe 0,7 mg/m² e Talidomida 100 mg em dias alternados);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), as medicações deverão ser descontinuadas. [cms-watermark]
    Protocolo D-VRd:
  • Em geral, faz-se o esquema com doses semanais de Bortezomibe:
    • Em alguns casos, no entanto, pode-se optar por esquema com doses bissemanais: Daratumumabe 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2; seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 e 4 + Bortezomibe 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11 + Lenalidomida 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21 + Dexametasona 40 mg VO ou EV nos D1, D4, D8 e D11. Pode-se também fracionar as doses de Dexametasona: 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D4, D5, D8, D9, D11 e D12.
  • O risco de náuseas e/ou vômitos é baixo;
  • Pré-medicação está indicada de forma rotineira nos dias de Daratumumabe, a fim de reduzir o risco de reações infusionais:
    • Corticosteroide venoso (podem ser administrados 20 mg da Dexametasona do protocolo antes da administração do anticorpo monoclonal; depois, completa-se a dose do corticoide);
    • Antitérmico oral (ex.: Paracetamol 750 mg) e anti-histamínico oral ou venoso (ex.: Difenidramina 50 mg);
    • Em caso de hipersensibilidade ao Daratumumabe, o fármaco deve ser suspenso.
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Lenalidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²) e do imunomodulador (de 25 mg/dia para 20 mg/dia, de 20 mg para 15 mg/dia, de 15 mg/dia para 10 mg/dia, de 10 mg/dia para 5 mg/dia);
    • Fator estimulador de colônia de granulócitos pode ser feito no D8 do segundo ciclo e de ciclos subsequentes se neutrófilos < 500/mm³ por mais de 7 dias ou se neutropenia febril.
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (0,7 mg/m²);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), o Bortezomibe deverá ser descontinuado.
    Consolidação pós-transplante:
  • Em geral, fazem-se mais dois ciclos do protocolo inicial. Ver as orientações, conforme cada protocolo.
    Manutenção pós-transplante com Lenalidomida:
  • Iniciada após recuperação hematológica, na ausência de evidência de progressão de doença;
  • Critérios para início da manutenção: Plaquetometria ≥ 75.000/mm³ e neutrófilos ≥ 1.000/mm³;
  • Caso o protocolo contenha Daratumumabe, a manutenção é feita com o anticorpo monoclonal, até progressão de doença ou intolerância.

Dieta e Hidratação

  1. Dieta oral, conforme acietação.
  2. Estimular a ingesta hídrica (2-3 L/dia), atentando para o risco de sobrecarga volêmica em pacientes com disfunção renal grave.

Tratamento Farmacológico – Suporte

    1. Analgesia: Atentar para a necessidade de ajuste de dose de alguns fármacos, conforme a função renal. [cms-watermark] Escolha uma das opções:
  • Tramadol (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 6/6 horas;
  • Codeína (60 mg/comprimido) 60 mg VO de 6/6 horas;
  • Morfina (30 mg/comprimido) 30 mg VO de 4/4 horas;
  • Gabapentina (300 mg/comprimido) 300 mg VO de 8/8 horas;
  • Amitriptilina (75 mg/comprimido) 75 mg VO de 12/12 horas.
    2. Profilaxias: Escolha uma das opções:
  • Sulfametoxazol + Trimetoprima (800 + 160 mg/comprimido) 800 + 160 mg VO de 12/12 horas em 2-3 dias na semana;
  • Aciclovir (200 mg/comprimido) 400 mg VO de 12/12 horas;
  • Levofloxacino (500 mg/comprimido) 500 mg VO de 24/24 horas por 3 meses.
    3. Profilaxia antitrombótica: Escolha uma das opções:
  • Ácido acetilsalicílico (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 24/24 horas;
  • Enoxaparina (60 mg/0,6 mL) 1 mg/kg SC de 24/24 horas;
  • Varfarina (5 mg/comprimido) 5 mg VO de 24/24 horas. Ajustar dose até INR entre 2-3.
    4. Bifosfonatos: Escolha uma das opções:
  • Ácido zoledrônico (4 mg/100 mL) 3-4 mg EV a cada 4 semanas por, no mínimo, 2 anos. Infundir em 15 minutos;
  • Pamidronato (9 mg/mL) 90 mg EV a cada 4 semanas por, no mínimo, 2 anos. Infundir em 2-4 horas;
  • Alternativa: Denosumabe (120 mg/1,7 mL) 120 mg SC a cada 4 semanas.
    5. Reposição de cálcio e vitamina D: [cms-watermark]
  • Carbonato de cálcio + Colecalciferol 1 comprimido VO de 24/24 horas. [cms-watermark]
    6. Agente estimulador da eritropoiese: [cms-watermark]
  • Alfaepoetina (Eritropoetina) (10.000 unidades/frasco) 10.000 unidades SC 4x/semana. Interromper se não houver resposta após 6-8 semanas de uso. [cms-watermark]

Tratamento Farmacológico – Quimioterapia

Escolha um dos esquemas conforme Orientações ao Prescritor:

Esquema A: VCD ou CyBorD (4 ciclos de 28 dias):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,5 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
II. Ciclofosfamida (50 mg/comprimido; 200 mg/frasco) 300 mg/m² VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema B: VTD (4 ciclos de 28 dias):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
II. Talidomida (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D28.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas do D1, D8, D15 e D22.


Esquema C: VRd (4 ciclos de 28 dias):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema D: D-VTD (4 ciclos de 28 dias):

I. Daratumumabe (20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 e 4.
+
II. Bortezomibe
(3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
III. Talidomida (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D28.
+
IV. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15, D16, D22 e D23 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 40 mg VO ou EV nos D1 e D2 dos ciclos 3 e 4 e 20 mg VO ou EV nos D8, D9, D15 e D16 dos ciclos 3 e 4.


Esquema E: D-VRd (4 ciclos de 28 dias):

I. Daratumumabe
(20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 e 4.
+
II. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
III. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
IV. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas nos D1, D8, D15 e D22.

Tratamento Farmacológico – Consolidação Pós-Transplante

Escolha um dos esquemas conforme Orientações ao Prescritor:

Esquema A: VCD ou CyBorD (2 ciclos de 28 dias):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,5 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
II. Ciclofosfamida (50 mg/comprimido; 200 mg/frasco) 300 mg/m² VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema B: VTD (2 ciclos de 28 dias):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
II. Talidomida (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D28.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas do D1, D8, D15 e D22.


Esquema C: VRd (2 ciclos de 28 dias):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema D: D-VTD (2 ciclos de 28 dias):

I. Daratumumabe (20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC no D1, até progressão de doença ou intolerância.
+
II. Bortezomibe
(3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
III. Talidomida (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D28.
+
IV. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15 e D16.


Esquema E: D-VRd (2 ciclos de 28 dias):

I. Daratumumabe
(20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC no D1, até progressão de doença ou intolerância.
+
II. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
III. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
IV. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas nos D1, D8, D15 e D22.

Tratamento Farmacológico – Manutenção Pós-Transplante

1. Lenalidomida (10 mg/comprimido) 10 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D28, em ciclos repetidos de 28 dias, até progressão de doença ou intolerância. Se houver tolerância após 3 ciclos de manutenção, a dose pode ser aumentada para 15 mg VO de 24/24 horas.

Profiláticos e Sintomáticos

    1. Analgésico e antitérmico: Se presença de dor ou febre ≥ 37,8 °C. Escolha uma das opções:
  • Dipirona sódica (500 mg/comprimido) 500-1.000 g VO até de 6/6 horas;
  • Dipirona sódica gotas (500 mg/mL) 20-40 gotas VO até de 6/6 horas;
  • Paracetamol (500 mg/comprimido) 500-750 mg VO até de 6/6 horas;
  • Paracetamol gotas (200 mg/mL) 35-55 gotas VO até de 6/6 horas.
    2. Antiemético: Se presença de náuseas e/ou vômitos. Escolha uma das opções:
  • Metoclopramida (10 mg/comprimido) 10 mg VO até de 8/8 horas;
  • Bromoprida (10 mg/comprimido) 10 mg VO até de 8/8 horas;
  • Ondansetrona (8 mg/comprimido) 8 mg VO até de 8/8 horas.
    3. Proteção gástrica: Escolha uma das opções:
  • Omeprazol (20 mg/comprimido) 20-40 mg VO de 24/24 horas em jejum;
  • Pantoprazol sódico (20 mg/comprimido) 20-40 mg VO de 24/24 horas em jejum.

Orientações ao Prescritor

    Analgesia:
  • Evitar anti-inflamatório por conta do dano renal;
  • Pacientes em uso de opioides devem receber agentes laxativos concomitantemente.
    Profilaxias:
  • As profilaxias antivirais devem ser mantidas por 3-6 meses após o término da quimioterapia;
  • Aciclovir está indicado para pacientes em uso de inibidor de proteassoma ou Daratumumabe;
  • Levofloxacino profilático nas primeiras 12 semanas de tratamento associa-se a menor incidência de febre e menor taxa de mortalidade por qualquer causa.
    Profilaxia antitrombótica:
  • Indicada para pacientes em uso de imunomoduladores;
  • Em geral, prescreve-se baixa dose de ácido acetilsalicílico;
  • Se houver outros fatores de risco, deve-se considerar o uso de Heparina de baixo peso molecular ou cumarínico.
    Bifosfonatos:
  • Indicados para pacientes com clearance de creatinina > 30 mL/minuto;
  • Antes do início do bifosfonato, os pacientes devem ser submetidos à avaliação odontológica para resolução de possível afecção devido ao risco de osteonecrose de mandíbula;
  • Alternativa: Denosumabe (anticorpo monoclonal anti-RANKL).
    Reposição de cálcio e vitamina D:
  • Indicada para pacientes em uso de bifosfonatos para prevenção de hipocalcemia ;
  • Recomenda-se dosar a vitamina D dos pacientes, pelo menos, uma vez por ano e controlar a reposição de acordo com os resultados.
    Agente estimulador da eritropoiese:
  • Indicado para pacientes com anemia sintomática e persistente quando outras causas de anemia foram excluídas;
  • Atentar para as reservas de ferro do paciente, avaliando a necessidade de reposição endovenosa de ferro .
    Protocolo VRd:
  • Em geral, faz-se o esquema com doses semanais de Bortezomibe:
      • Em alguns casos, no entanto, pode-se optar por esquema com doses bissemanais: Bortezomibe 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11 + Lenalidomida 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21 + Dexametasona 40 mg VO ou EV nos D1, D4, D8 e D11. Pode-se também fracionar as doses de Dexametasona: 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D4, D5, D8, D9, D11 e D12.
  • O risco de náuseas e/ou vômitos é baixo ou muito baixo;
  • Pré-medicação não é indicada de forma rotineira:
    • Em caso de hipersensibilidade ao Bortezomibe ou à Lenalidomida, o fármaco deve ser suspenso.
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Lenalidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²) e do imunomodulador (de 25 mg/dia para 20 mg/dia, de 20 mg para 15 mg/dia, de 15 mg/dia para 10 mg/dia, de 10 mg/dia para 5 mg/dia);
    • Fator estimulador de colônia de granulócitos pode ser feito no D8 do segundo ciclo e de ciclos subsequentes se neutrófilos < 500/mm³ por mais de 7 dias ou se neutropenia febril.
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (0,7 mg/m²);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), o Bortezomibe deverá ser descontinuado.
    Protocolo DRd:
  • Pode-se fracionar a primeira dose do Daratumumabe: 8 mg/kg EV nos D1 e D2 (do primeiro ciclo). Também é possível combinar as doses de Dexametasona: 40 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22 de todos os ciclos;
  • O risco de Náuseas e/ou vômitos é baixo;
  • Pré-medicação está indicada de forma rotineira nos dias de Daratumumabe, a fim de reduzir o risco de reações infusionais:
    • Corticosteroide venoso (podem ser administrados 20 mg da Dexametasona do protocolo antes da administração do anticorpo monoclonal; depois, completa-se a dose do corticoide);
    • Antitérmico oral (ex.: Paracetamol 750 mg);
    • Anti-histamínico oral ou venoso (ex.: Difenidramina 50 mg);
    • Em caso de hipersensibilidade ao Daratumumabe, o fármaco deve ser suspenso. [cms-watermark]
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Lenalidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo;
  • Se plaquetometria < 30.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do esquema, que poderá ser retomado após recuperação das contagens:
    • Se um ciclo for atrasado por conta de trombocitopenia ou neutropenia, indica-se redução da dose do imunomodulador (15 mg/dia);
    • Se outros ciclos precisarem ser postergados, indica-se redução progressiva da dose da medicação (de 15 mg/dia para 10 mg/dia ou de 10 mg/dia para 5 mg/dia).
    Protocolo D-VRd:
  • Em geral, faz-se o esquema com doses semanais de Bortezomibe:
      • Em alguns casos, no entanto, pode-se optar por esquema com doses bissemanais: Daratumumabe 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2; seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 e 4 + Bortezomibe 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11 + Lenalidomida 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21 + Dexametasona 40 mg VO ou EV nos D1, D4, D8 e D11. Pode-se também fracionar as doses de Dexametasona: 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D4, D5, D8, D9, D11 e D12;
  • O risco de náuseas e/ou vômitos é baixo;
  • Pré-medicação está indicada de forma rotineira nos dias de Daratumumabe, a fim de reduzir o risco de reações infusionais:
    • Corticosteroide venoso (podem ser administrados 20 mg da Dexametasona do protocolo antes da administração do anticorpo monoclonal; depois, completa-se a dose do corticoide);
    • Antitérmico oral (ex.: Paracetamol 750 mg) e anti-histamínico oral ou venoso (ex.: Difenidramina 50 mg);
    • Em caso de hipersensibilidade ao Daratumumabe, o fármaco deve ser suspenso.
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Lenalidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²) e do imunomodulador (de 25 mg/dia para 20 mg/dia, de 20 mg para 15 mg/dia, de 15 mg/dia para 10 mg/dia, de 10 mg/dia para 5 mg/dia);
    • Fator estimulador de colônia de granulócitos pode ser feito no D8 do segundo ciclo e de ciclos subsequentes se neutrófilos < 500/mm³ por mais de 7 dias ou se neutropenia febril.
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (0,7 mg/m²);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), o Bortezomibe deverá ser descontinuado.
    Protocolo Isa-VRd:
  • Em geral, faz-se o esquema com doses semanais de Bortezomibe:
    • Em alguns casos, no entanto, pode-se optar por esquema com doses bissemanais: Isatuximabe 10 mg/kg EV nos D1, D8, D15, D22 e D29 do ciclo 1; seguidos de 10 mg/kg EV nos D1, D15 e D29 dos ciclos 2 a 4, seguidos de 10 mg/kg EV nos D1 e D15 dos ciclos 5 a 17, seguidos de 10 mg/kg EV no D1 a cada 4 semanas a partir do ciclo 18 + Bortezomibe 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8, D11, D22, D25, D29 e D32 + Lenalidomida 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D14 e do D22 ao D35 dos ciclos 1 ao 4, seguidos de 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21 dos ciclos posteriores + Dexametasona 20 mg VO ou EV nos D1, D4, D8, D11, D22, D25, D29 e D32 dos ciclos 1 ao 4, seguidos de 40 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos posteriores;
  • O risco de Náuseas e/ou vômitos é baixo;
  • Pré-medicação está indicada de forma rotineira nos dias de Isatuximabe, a fim de reduzir o risco de reações infusionais:
    • Corticosteroide venoso (podem ser administrados 20 mg da Dexametasona do protocolo antes da administração do anticorpo monoclonal; depois, completa-se a dose do corticoide);
    • Antitérmico oral (ex.: Paracetamol 750 mg) e anti-histamínico oral ou venoso (ex.: Difenidramina 50 mg);
    • Em caso de hipersensibilidade ao Isatuximabe, o fármaco deve ser suspenso.
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Lenalidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²) e do imunomodulador (de 25 mg/dia para 20 mg/dia, de 20 mg para 15 mg/dia, de 15 mg/dia para 10 mg/dia, de 10 mg/dia para 5 mg/dia);
    • Fator estimulador de colônia de granulócitos pode ser feito no D8 do segundo ciclo e de ciclos subsequentes se neutrófilos < 500/mm³ por mais de 7 dias ou se neutropenia febril.
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (0,7 mg/m²);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), o Bortezomibe deverá ser descontinuado.
    Protocolo D-VMP:
  • O risco de Náuseas e/ou vômitos é baixo;
  • Pré-medicação está indicada de forma rotineira nos dias de Daratumumabe, a fim de reduzir o risco de reações infusionais:
    • Corticosteroide venoso (ex.: Dexametasona);
    • Antitérmico oral (ex.: Paracetamol 750 mg);
    • Anti-histamínico oral ou venoso (ex.: Difenidramina 50 mg);
    • Em caso de hipersensibilidade ao Daratumumabe, o fármaco deve ser suspenso. [cms-watermark]
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • Não há indicação de profilaxia antitrombótica;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do esquema:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²).
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (0,7 mg/m²);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), o Bortezomibe deverá ser descontinuado.
    Protocolo VMP:
  • O risco de Náuseas e/ou vômitos é baixo;
  • Os pacientes devem fazer profilaxia com Aciclovir e Sulfametoxazol + Trimetoprima. O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado;
  • Não há indicação de profilaxia antitrombótica;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo. A cada consulta, deve-se atentar para queixas relacionadas com possível neuropatia periférica (secundária ao Bortezomibe);
  • Se plaquetometria < 50.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária do Bortezomibe:
    • Se várias doses precisarem ser postergadas, indica-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²);
  • Se dor neuropática ou neuropatia periférica grau 2 (interfere na função, mas sem prejuízo das atividades diárias), recomenda-se redução da dose do inibidor de proteassoma (de 1,3 mg/m² para 1 mg/m² ou de 1 mg/m² para 0,7 mg/m²):
    • Se persistência da dor ou neuropatia grau 3 (interfere nas atividades diárias básicas), indica-se suspensão temporária do Bortezomibe até resolução do quadro, com retorno com dose reduzida (0,7 mg/m²);
    • Se neuropatia grau 4 (incapacitante, potencialmente fatal), o Bortezomibe deverá ser descontinuado.
    Protocolo Rd:
  • O risco de Náuseas e/ou vômitos é baixo ou muito baixo;
  • O uso rotineiro de Filgrastima não está recomendado, e profilaxia antimicrobiana é controversa;
  • É indicada profilaxia antitrombótica por conta da Lenalidomida;
  • Recomenda-se acompanhar o paciente com hemograma, função renal, eletrólitos e função hepática antes de cada ciclo;
  • Se plaquetometria < 30.000/mm³ ou neutrófilos < 1.000/mm³, recomenda-se suspensão temporária da Lenalidomida, que poderá ser retomada após recuperação das contagens:
    • Se um ciclo for atrasado por conta de trombocitopenia ou neutropenia, indica-se redução da dose do imunomodulador (15 mg/dia);
    • Se outros ciclos precisarem ser postergados, indica-se redução progressiva da dose da medicação (de 15 mg/dia para 10 mg/dia ou de 10 mg/dia para 5 mg/dia).
    Manutenção:
  • Lenalidomida é o fármaco de preferência;
  • Iniciada após recuperação hematológica, na ausência de evidência de progressão de doença;
  • Critérios para início da manutenção: Plaquetometria ≥ 75.000/mm³ e neutrófilos ≥ 1.000/mm³;
  • Caso o protocolo contenha Daratumumabe, a manutenção é feita com o anticorpo monoclonal, até progressão de doença ou intolerância.

Dieta e Hidratação

  1. Dieta oral, conforme aceitação. [cms-watermark]
  2. Estimular a ingesta hídrica (2-3 L/dia), atentando para o risco de sobrecarga volêmica em pacientes com disfunção renal grave.

Tratamento Farmacológico – Suporte

    1. Analgesia: Atentar para a necessidade de ajuste de dose de alguns fármacos, conforme a função renal. [cms-watermark] Escolha uma das opções:
  • Tramadol (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 6/6 horas;
  • Codeína (60 mg/comprimido) 60 mg VO de 6/6 horas;
  • Morfina (30 mg/comprimido) 30 mg VO de 4/4 horas;
  • Gabapentina (300 mg/comprimido) 300 mg VO de 8/8 horas;
  • Amitriptilina (75 mg/comprimido) 75 mg VO de 12/12 horas.
    2. Profilaxias: Escolha uma das opções:
  • Sulfametoxazol + Trimetoprima (800/160 mg/comprimido) 800/160 mg VO de 12/12 horas em 2-3 dias na semana;
  • Aciclovir (200 mg/comprimido) 400 mg VO de 12/12 horas;
  • Levofloxacino (500 mg/comprimido) 500 mg VO de 24/24 horas por 3 meses.
    3. Profilaxia antitrombótica: Escolha uma das opções:
  • Ácido acetilsalicílico (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 24/24 horas;
  • Enoxaparina (60 mg/0,6 mL) 1 mg/kg SC de 24/24 horas;
  • Varfarina (5 mg/comprimido) 5 mg VO de 24/24 horas. Ajustar dose até INR entre 2-3.
    4. Bifosfonatos: Escolha uma das opções:
  • Ácido zoledrônico (4 mg/100 mL) 3-4 mg EV a cada 3-4 semanas por, no mínimo, 2 anos. Infundir em 15 minutos;
  • Pamidronato (9 mg/mL) 90 mg EV a cada 3-4 semanas por, no mínimo, 2 anos. Infundir em 2-4 horas;
  • Alternativa: Denosumabe (120 mg/1,7 mL) 120 mg SC a cada 4 semanas.
    5. Reposição de cálcio e vitamina D: [cms-watermark]
  • Carbonato de cálcio + Colecalciferol 1 comprimido VO de 24/24 horas. [cms-watermark]
    6. Agente estimulador da eritropoiese: [cms-watermark]
  • Alfaepoetina (Eritropoetina) (10.000 unidades/frasco) 10.000 unidades SC 4x/semana. Interromper se não houver resposta após 6-8 semanas de uso. [cms-watermark]

Tratamento Farmacológico – Quimioterapia

Escolha um dos esquemas conforme Orientações ao Prescritor:

Esquema A: VRd (até 8 ciclos de 21 dias):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D14.
+
III. Dexametasona
(4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas nos D1, D4, D8 e D11.


Esquema B: DRd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Daratumumabe (20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 a 6, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC no D1 a partir do sétimo ciclo, até progressão da doença ou intolerância.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15, D16, D22 e D23 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D15 e D16 dos ciclos 3 a 6 e 40 mg VO ou EV nos D8 e D22 dos ciclos 3 a 6, seguidos de 20 mg VO ou EV nos D1 e D2 a partir do sétimo ciclo e 40 mg VO ou EV nos D8, D15 e D22 a partir do sétimo ciclo.


Esquema C: D-VRd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Daratumumabe
(20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 a 6, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC no D1 a partir do sétimo ciclo, até progressão da doença ou intolerância.
+
II. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11.
+
III. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D14.
+
IV. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas nos D1, D4, D8 e D11.


Esquema D: Isa-VRd (4 ciclos de 42 dias + ciclos seguintes de 28 dias, até progressão da doença ou intolerância):

I. Isatuximabe
(20 mg/mL) 10 mg/kg EV nos D1, D8, D15, D22 e D29 do ciclo 1; seguidos de 10 mg/kg EV nos D1, D15 e D29 dos ciclos 2 a 4, seguidos de 10 mg/kg EV nos D1 e D15 dos ciclos 5 a 17, seguidos de 10 mg/kg EV no D1 a cada 4 semanas a partir do ciclo 18, até progressão da doença ou intolerância.
+
II. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D22 e D29.
+
III. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D14 e do D22 ao D35 dos ciclos 1 ao 4, seguidos de 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21 dos ciclos posteriores.
+
IV. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D8, D22 e D29 dos ciclos 1 ao 4, seguidos de 40 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos posteriores.


Esquema E: D-VMP (VMP por 9 ciclos de 6 semanas + Daratumumabe):

I. Daratumumabe (20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 do ciclo 1, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D22 dos ciclos 2 a 9, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC mensalmente, até progressão da doença ou intolerância.
+
II. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8, D11, D22, D25, D29 e D32 do ciclo 1, seguidos de 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D22 e D29 dos ciclos 2 a 9.
+
III. Melfalana (2 mg/comprimido) 9 mg/m² VO de 24/24 horas do D1 ao D4.
[cms-watermark] +
IV. Prednisona (20 mg/comprimido) 60 mg/m² VO de 24/24 horas do D1 ao D4.


Esquema F: VMP (até 9 ciclos de 6 semanas):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8, D11, D22, D25, D29 e D32 dos ciclos 1 ao 4, seguidos de 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D22 e D29 dos ciclos 5 ao 9.
+
II. Melfalana (2 mg/comprimido) 9 mg/m² VO de 24/24 horas do D1 ao D4.
+
III. Prednisona (20 mg/comprimido) 60 mg/m² VO de 24/24 horas do D1 ao D4.


Esquema G: Rd (ciclos de 28 dias, até progressão de doença ou intolerância):

I. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
II. Dexametasona (4 mg/comprimido) 40 mg VO de 24/24 horas nos D1, D8, D15 e D22.

Tratamento Farmacológico – Manutenção

    1. Escolha uma das opções:
  • Lenalidomida (10 mg/comprimido) 10 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D28, em ciclos repetidos de 28 dias, até progressão da doença ou intolerância. Se houver tolerância após três ciclos de manutenção, a dose pode ser aumentada para 15 mg VO de 24/24 horas;
  • Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22, em ciclos repetidos de 5 semanas, até progressão da doença ou intolerância.

Profiláticos e Sintomáticos

    1. Analgésico e antitérmico: Se presença de dor ou febre ≥ 37,8 °C. Escolha uma das opções:
  • Dipirona sódica (500 mg/comprimido) 500-1.000 g VO até de 6/6 horas;
  • Dipirona sódica gotas (500 mg/mL) 20-40 gotas VO até de 6/6 horas;
  • Paracetamol (500 mg/comprimido) 500-750 mg VO até de 6/6 horas;
  • Paracetamol gotas (200 mg/mL) 35-55 gotas VO até de 6/6 horas.
    2. Antiemético: Se presença de náuseas e/ou vômitos. Escolha uma das opções:
  • Metoclopramida (10 mg/comprimido) 10 mg VO até de 8/8 horas;
  • Bromoprida (10 mg/comprimido) 10 mg VO até de 8/8 horas;
  • Ondansetrona (8 mg/comprimido) 8 mg VO até de 8/8 horas.
    3. Proteção gástrica: Escolha uma das opções:
  • Omeprazol (20 mg/comprimido) 20-40 mg VO de 24/24 horas em jejum;
  • Pantoprazol sódico (20 mg/comprimido) 20-40 mg VO de 24/24 horas em jejum.

Orientações ao Prescritor

    Analgesia:
  • Evitar anti-inflamatório por conta do dano renal;
  • Pacientes em uso de opioides devem receber agentes laxativos concomitantemente.
    Profilaxias:
  • As profilaxias antivirais devem ser mantidas por 3-6 meses após o término de quimioterapia;
  • Aciclovir está indicado para pacientes em uso de inibidor de proteassoma, Daratumumabe, Isatuximabe ou Elotuzumabe;
  • Levofloxacino profilático nas primeiras 12 semanas de tratamento associa-se a menor incidência de febre e menor taxa de mortalidade por qualquer causa.
    Profilaxia antitrombótica:
  • Indicada para pacientes em uso de imunomoduladores;
  • Em geral, prescreve-se baixa dose de ácido acetilsalicílico;
  • Se houver outros fatores de risco, deve-se considerar o uso de Heparina de baixo peso molecular ou cumarínico.
    Bifosfonatos:
  • Indicados para pacientes com clearance de creatinina > 30 mL/minuto;
  • Antes do início do bifosfonato, os pacientes devem ser submetidos à avaliação odontológica para resolução de possível afecção devido ao risco de osteonecrose de mandíbula;
  • Alternativa: Denosumabe (anticorpo monoclonal anti-RANKL).
    Reposição de cálcio e vitamina D:
  • Indicada para pacientes em uso de bifosfonatos para prevenção de hipocalcemia ;
  • Recomenda-se dosar a vitamina D dos pacientes, pelo menos, uma vez por ano e controlar a reposição de acordo com os resultados.
    Agente estimulador da eritropoiese:
  • Indicado para pacientes com anemia sintomática e persistente quando outras causas de anemia foram excluídas;
  • Atentar para as reservas de ferro do paciente, avaliando a necessidade de reposição endovenosa de ferro .
    Opções de esquema na recaída após terapia com Bortezomibe e Lenalidomida:
  • Se sensível à Lenalidomida: DRd, KRd, IRd, Isa-Rd, Elo-Rd;
  • Se sensível ao Bortezomibe: DVd, PVd, DRd, KRd, DKd, Elo-Rd, Isa-Rd, Isa-Kd;
  • Se refratário à Lenalidomida e ao Bortezomibe: DKd, Isa-Kd, Isa-Pd, Elo-Pd.
    Opções de esquema na recaída após terapia com Daratumumabe e Lenalidomida:
  • Se sensível à Lenalidomida: KRd, IRd, Elo-Rd, PVd, Kd;
  • Se refratário à Lenalidomida: PVd, Kd.
    Opções de esquema na recaída após terapia com Daratumumabe e Bortezomibe:
  • Se sensível ao Bortezomibe: VRd, IRd, KRd, Elo-Rd, Kd;
  • Se refratário ao Bortezomibe: Elo-Rd.
    Após pelo menos 3-4 linhas de tratamento (incluindo anticorpo monoclonal anti-CD38, inibidor de proteassoma e imunomodulador), podem-se considerar:
  • Anticorpos biespecíficos;
  • Terapia com células CAR-T.

Dieta e Hidratação

  1. Dieta oral, conforme aceitação. [cms-watermark]
  2. Estimular a ingesta hídrica (2-3 L/dia), atentando para o risco de sobrecarga volêmica em pacientes com disfunção renal grave.

Tratamento Farmacológico – Suporte

    1. Analgesia: Atentar para a necessidade de ajuste de dose de alguns fármacos, conforme função renal. [cms-watermark] Escolha uma das opções:
  • Tramadol (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 6/6 horas;
  • Codeína (60 mg/comprimido) 60 mg VO de 6/6 horas;
  • Morfina (30 mg/comprimido) 30 mg VO de 4/4 horas;
  • Gabapentina (300 mg/comprimido) 300 mg VO de 8/8 horas;
  • Amitriptilina (75 mg/comprimido) 75 mg VO de 12/12 horas.
    2. Profilaxia antiviral: Escolha uma das opções:
  • Sulfametoxazol + Trimetoprima (800/160 mg/comprimido) 800/160 mg VO de 12/12 horas em 2-3 dias na semana;
  • Aciclovir (200 mg/comprimido) 400 mg VO de 12/12 horas;
  • Levofloxacino (500 mg/comprimido) 500 mg VO de 24/24 horas por 3 meses.
    3. Profilaxia antitrombótica: Escolha uma das opções:
  • Ácido acetilsalicílico (100 mg/comprimido) 100 mg VO de 24/24 horas;
  • Enoxaparina (60 mg/0,6 mL) 1 mg/kg SC de 24/24 horas;
  • Varfarina (5 mg/comprimido) 5 mg VO de 24/24 horas. Ajustar dose até INR entre 2-3.
    4. Bifosfonatos: Escolha uma das opções:
  • Ácido zoledrônico (4 mg/100 mL) 3-4 mg EV a cada 3-4 semanas por, no mínimo, 2 anos. Infundir em 15 minutos;
  • Pamidronato (9 mg/mL) 90 mg EV a cada 3-4 semanas por, no mínimo, 2 anos. Infundir em 2-4 horas;
  • Alternativa: Denosumabe (120 mg/1,7 mL) 120 mg SC a cada 4 semanas.
    5. Reposição de cálcio e vitamina D: [cms-watermark]
  • Carbonato de cálcio + Colecalciferol 1 comprimido VO de 24/24 horas. [cms-watermark]
    6. Agente estimulador da eritropoiese: [cms-watermark]
  • Alfaepoetina (Eritropoetina) (10.000 unidades/frasco) 10.000 unidades SC 4x/semana. Interromper se não houver resposta após 6-8 semanas de uso. [cms-watermark]

Tratamento Farmacológico – Quimioterapia

Escolha um dos esquemas conforme Orientações ao Prescritor:

Esquema A: VRd (8 ciclos de 28 dias):

I. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8, D15 e D22.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
III. Dexametasona
(4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV de 24/24 horas nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema B: DRd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Daratumumabe (20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 a 6, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC no D1 a partir do sétimo ciclo, até progressão da doença ou intolerância.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15, D16, D22 e D23 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D15 e D16 dos ciclos 3 a 6 e 40 mg VO ou EV nos D8 e D22 dos ciclos 3 a 6, seguidos de 20 mg VO ou EV nos D1 e D2 a partir do sétimo ciclo e 40 mg VO ou EV nos D8, D15 e D22 a partir do sétimo ciclo.


Esquema C: DVd (8 ciclos de 21 dias + manutenção com Daratumumabe):

I. Daratumumabe (20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8 e D15 dos ciclos 1 a 3, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC no D1 dos ciclos 4 a 8, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC a cada 28 dias, até progressão da doença ou intolerância.
+
II. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D8 e D15.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15 e D16.


Esquema D: DKd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Daratumumabe
(20 mg/mL) 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC nos D1 e D15 dos ciclos 3 a 6, seguidos de 16 mg/kg EV ou 1.800 mg SC no D1 a partir do sétimo ciclo.
+
II. Carfilzomibe (60 mg/frasco) 20 mg/m² (dose máxima: 44 mg) EV em 30 minutos nos D1 e D2 do ciclo 1 e 56 mg/m² (dose máxima: 123 mg) EV em 30 minutos nos D8, D9, D15 e D16 do ciclo 1 (aumentar a dose se houver tolerância), seguidos de 56 mg/m² (dose máxima: 123 mg) EV em 30 minutos nos D1, D2, D8, D9, D15 e D16 dos ciclos posteriores.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema E: KRd (18 ciclos de 28 dias):

I. Carfilzomibe (60 mg/frasco) 20 mg/m² (dose máxima: 44 mg) EV em bólus nos D1 e D2 e do ciclo 1 e 27 mg/m² (dose máxima: 60 mg) EV em bólus nos D8, D9, D15 e D16 do ciclo 1 (aumentar a dose se houver tolerância), seguidos de 27 mg/m² (dose máxima: 60 mg) EV em bólus nos D1, D2, D8, D9, D15 e D16 dos ciclos 2 ao 12, seguidos de 27 mg/m² (dose máxima: 60 mg) EV em bólus nos D1, D2, D15 e D16 dos ciclos 13 a 18.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema F: IRd (ciclos de 28 dias até progressão de doença ou intolerância):

I. Ixazomibe (4 mg/comprimido) 4 mg VO nos D1, D8 e D15.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido) 40 mg VO nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema G: Isa-Kd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Isatuximabe (100 mg/5 mL) 10 mg/kg EV nos D1, D8, D15 e D22 do ciclo 1, seguidos de 10 mg/kg EV nos D1 e D15 dos ciclos posteriores.
+
II. Carfilzomibe (60 mg/frasco) 20 mg/m² (dose máxima: 44 mg) EV em 30 minutos nos D1 e D2 do ciclo 1 e 56 mg/m² (dose máxima: 123 mg) EV em 30 minutos nos D8, D9, D15 e D16 do ciclo 1 (aumentar a dose se houver tolerância), seguidos de 56 mg/m² (dose máxima: 123 mg) EV em 30 minutos nos D1, D2, D8, D9, D15 e D16 dos ciclos posteriores.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15, D16, D22 e D23.


Esquema H: Isa-Pd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Isatuximabe (100 mg/5 mL) 10 mg/kg EV nos D1, D8, D15 e D22 do ciclo 1, seguidos de 10 mg/kg EV nos D1 e D15 dos ciclos posteriores.
+
II. Pomalidomida (4 mg/comprimido) 4 mg VO nos D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 40 mg VO ou EV (fazer 20 mg se idade ≥ 75 anos) nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema I: PVd (ciclos de 21 dias até progressão de doença ou intolerância):

I. Pomalidomida (4 mg/comprimido) 4 mg VO nos D1 ao D14.
+
II. Bortezomibe (3,5 mg/frasco) 1,3 mg/m²
SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1, D4, D8 e D11 dos ciclos 1 ao 8, seguidos de 1,3 mg/m² SC (preferencialmente) ou EV em bólus nos D1 e D8 dos ciclos posteriores.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D4, D5, D8, D9, D11 e D12 dos ciclos 1 ao 8, seguidos de 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D8 e D9 dos ciclos posteriores.


Esquema J: Elo-Rd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Elotuzumabe (300 mg/frasco) 10 mg/kg EV nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 10 mg/kg EV nos D1 e D15 dos ciclos posteriores.
+
II. Lenalidomida (25 mg/comprimido) 25 mg VO de 24/24 horas do D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 28 mg VO entre 3-24 horas antes do Elotuzumabe e 8 mg EV entre 45-90 minutos antes do Elotuzumabe nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 28 mg VO entre 3-24 horas antes do Elotuzumabe e 8 mg EV entre 45-90 minutos antes do Elotuzumabe nos D1 e D15 dos ciclos posteriores e 40 mg VO nos D8 e D22 dos ciclos posteriores.


Esquema K: Elo-Pd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Elotuzumabe (300 mg/frasco) 10 mg/kg EV nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 20 mg/kg EV no D1 dos ciclos posteriores.
+
II. Pomalidomida (4 mg/comprimido) 4 mg VO nos D1 ao D21.
+
III. Dexametasona (4 mg/comprimido) 28 mg VO entre 3-24 horas antes do Elotuzumabe (fazer 8 mg se idade > 75 anos) e 8 mg EV entre 45-90 minutos antes do Elotuzumabe nos D1, D8, D15 e D22 dos ciclos 1 e 2, seguidos de 28 mg VO entre 3-24 horas antes do Elotuzumabe e 8 mg EV entre 45-90 minutos antes do Elotuzumabe no D1 dos ciclos posteriores e 40 mg VO (fazer 20 mg se idade > 75 anos) nos D8, D15 e D22 dos ciclos posteriores.


Esquema L: Kd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Carfilzomibe (60 mg/frasco) 20 mg/m² (dose máxima: 44 mg) EV em 30 minutos nos D1 e D2 do ciclo 1 e 56 mg/m² (dose máxima: 123 mg) EV em 30 minutos nos D8, D9, D15 e D16 do ciclo 1 (aumentar a dose se houver tolerância), seguidos de 56 mg/m² (dose máxima: 123 mg) EV em 30 minutos nos D1, D2, D8, D9, D15 e D16 dos ciclos posteriores.
+
II. Dexametasona (4 mg/comprimido; 4 mg/mL) 20 mg VO ou EV nos D1, D2, D8, D9, D15, D16, D22 e D23.


Esquema M: Pd (ciclos de 28 dias até progressão da doença ou intolerância):

I. Pomalidomida (4 mg/comprimido) 4 mg VO nos D1 ao D21.
+

II. Dexametasona (4 mg/comprimido) 40 mg VO nos D1, D8, D15 e D22.


Esquema N: Elranatamabe (até progressão de doença ou intolerância): 12 mg SC no D1 e 32 mg SC no D4 da semana 1, seguidos de 76 mg SC 1x/semana, da semana 2 à semana 24, seguidos de 76 mg SC a cada 2 semanas da semana 25 em diante.


Esquema O: Talquetamabe (até progressão da doença ou intolerância): 0,01 mg/kg SC no D1, 0,06 mg SC no D3 (administrado entre 2-4 dias após a dose anterior) e 0,4 mg/kg SC no D5 (administrado entre 2-4 dias após a dose anterior), seguidos de 0,4 mg/kg 1x/semana. Alternativa : 0,01 mg/kg SC no D1, 0,06 mg SC no D3 (administrado entre 2-4 dias após a dose anterior), 0,4 mg/kg SC no D5 (administrado entre 2-4 dias após a dose anterior) e 0,8 mg/kg SC no D7 (administrado entre 2-4 dias após a dose anterior), seguidos de 0,8 mg/kg a cada 2 semanas.


Esquema P: Teclistamabe (até progressão da doença ou intolerância): 0,06 mg/kg SC no D1, 0,3 mg/kg SC no D4 (administrado entre 2-4 dias após a dose anterior) e 1,5 mg/kg SC no D7 (administrado entre 2-4 dias após a dose anterior), seguidos de 1,5 mg/kg SC 1x/semana.

Profiláticos e Sintomáticos

    1. Analgésico e antitérmico: Se presença de dor ou febre ≥ 37,8 °C. Escolha uma das opções:
  • Dipirona sódica (500 mg/comprimido) 500-1.000 g VO até de 6/6 horas;
  • Dipirona sódica gotas (500 mg/mL) 20-40 gotas VO até de 6/6 horas;
  • Paracetamol (500 mg/comprimido) 500-750 mg VO até de 6/6 horas;
  • Paracetamol gotas (200 mg/mL) 35-55 gotas VO até de 6/6 horas.
    2. Antiemético: Se presença de náuseas e/ou vômitos. Escolha uma das opções:
  • Metoclopramida (10 mg/comprimido) 10 mg VO até de 8/8 horas;
  • Bromoprida (10 mg/comprimido) 10 mg VO até de 8/8 horas;
  • Ondansetrona (8 mg/comprimido) 8 mg VO até de 8/8 horas.
    3. Proteção gástrica: Escolha uma das opções:
  • Omeprazol (20 mg/comprimido) 20-40 mg VO de 24/24 horas em jejum;
  • Pantoprazol sódico (20 mg/comprimido) 20-40 mg VO de 24/24 horas em jejum.

Orientações ao Prescritor

    Analgesia:
  • Evitar anti-inflamatório por conta do dano renal;
  • Pacientes em uso de opioides devem receber agentes laxativos concomitantemente.
    Anticoagulação profilática:
  • Considerar em pacientes com expectativa de imobilização prolongada ou fatores de risco (ex.: tabagismo , uso de anticoncepcionais orais , trombofilia );
  • O uso de estratégias não farmacológicas para a prevenção de trombose pode ser considerado.

Procedimentos – Imobilização

  • A imobilização é dispensada nas fraturas patológicas do fêmur e após a abordagem cirúrgica das lesões da coluna.

Dieta e Hidratação

  1. Dieta oral livre. [cms-watermark]
  2. SF 0,9% 30-40 mL/kg EV em 24 horas. [cms-watermark]

Antibioticoprofilaxia

    1. E scolha uma das opções: [cms-watermark]
  • Cefazolina 1 g EV 6/6 horas por 24 horas; [cms-watermark]
  • Cefalotina 2 g EV 6/6 horas por 24 horas. [cms-watermark]

Profiláticos e Sintomáticos

    1. Analgésicos comuns: Escolha uma das opções: [cms-watermark]
  • Dipirona sódica (500 mg/mL) 1 g EV até de 6/6 horas; [cms-watermark]
  • Paracetamol (500 mg/comprimido) 500-750 mg VO até de 6/6 horas. [cms-watermark]
    2. Opioides : Se dor refratária ao analgésico comum. Escolha uma das opções:
  • Tramadol 50-100 mg EV até de 6/6 horas; [cms-watermark]
  • Fosfato de codeína (30 mg/comprimido) 30-60 mg VO até de 6/6 horas; [cms-watermark]
  • Oxicodona (10 mg/comprimido) 10-40 mg VO de 12/12 horas. [cms-watermark]
    3. Anticoagulação profilática: E scolha uma das opções: [cms-watermark]
  • Enoxaparina 40 mg SC de 24/24 horas por 14 dias; [cms-watermark]
  • Rivaroxabana 10 mg VO de 24/24 horas por 14 dias. [cms-watermark]
    4. Antiemético: Se presença de náuseas e/ou vômitos. Escolha uma das opções:
  • Metoclopramida (10 mg/2 mL) 10 mg EV até de 8/8 horas;
  • Bromoprida (10 mg/2 mL) 10 mg EV até de 8/8 horas.
    6. Proteção gástrica: Escolha uma das opções:
  • Omeprazol (40 mg/10 mL) 20-40 mg EV de 24/24 horas em jejum;
  • Pantoprazol (40 mg/10 mL) 40 mg EV de 24/24 horas em jejum.

Orientações ao Paciente

    Recomendações:
  • Deambular com auxílio de muletas ou andador.
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