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Necrose Avascular (Osteonecrose)

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Prescrição Ambulatorial

Orientações ao Prescritor

    Cuidados com o uso de AINEs:
  • Em pacientes com idade mais avançada, os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) devem ser prescritos com cautela em função do risco aumentado de eventos adversos e cardiovasculares;
  • Evitar o uso contínuo;
  • Não devem ser usados por pacientes com doença renal crônica devido ao risco de piora da função renal;
  • A associação com inibidores da bomba de prótons reduz a incidência de doença ulcerosa péptica pelo AINE.
    Cuidados com o uso de opioides:
  • O uso contínuo deve ser evitado e reservado para situações clínicas específicas, especialmente em casos de dores intensas refratárias às medidas iniciais com analgesia simples e cursos de AINEs;
  • Risco de dependência;
  • Preferir sempre opioides fracos.

Tratamento Farmacológico

Escolha um dos esquemas.

    Esquema A: Controle da dor com analgesia simples. Escolha uma das opções ou associe-as alternando:
  • Dipirona 1.000 mg VO até de 6/6 horas;
  • Dipirona (500 mg/mL) 20-40 gotas VO até de 6/6 horas;
  • Paracetamol 750 mg VO até de 6/6 horas;
  • Paracetamol (200 mg/mL) 35-55 gotas VO até de 6/6 horas.

    Esquema B: Controle da dor com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): C asos refratários à analgesia simples. Escolha uma das opções:
  • Diclofenaco 25-50 mg VO de 8/8 horas, por 5-7 dias;
  • Cetoprofeno 25-50 mg VO de 8/8 horas ou de 6/6 horas, por 5-7 dias;
  • Meloxicam 7,5-15 mg VO de 24/24 horas, por 5-7 dias;
  • Naproxeno 500 mg VO de 12/12 horas, por 5-7 dias;
  • Ibuprofeno 600 mg VO de 6/6 horas, por 5-7 dias;
  • Indometacina 50 mg VO de 8/8 horas, por 5-7 dias;
  • Celecoxibe 200 mg VO de 12/12 horas ou de 24/24 horas, por 5-7 dias.

    Esquema C: Controle da dor com opioides fracos: Casos de dor intensa refratária à analgesia simples e curso de AINE. Escolha uma das opções:
  • Codeína 7,5 ou 30 mg VO até de 6/6 horas;
  • Tramadol 50-100 mg VO até de 6/6 horas.

Tratamento Não Farmacológico

  1. Proteção articular.
  2. Conservação de energia.
  3. Retirada de carga da articulação acometida (ex.: uso de auxiliares de marcha, se membro inferior acometido).
  4. Após resolução da fase aguda, fisioterapia motora e reabilitação.