Fratura por fragilidade, independentemente do
T-score;
T-score
entre -1,0 e - 2,4 DP com risco aumentado de fraturas (calculado pelo FRAX).
Antes de iniciarmos um tratamento farmacológico, precisamos avaliar se o paciente apresenta critérios para muito alto risco de fratura. Nesse caso, a terapia anabólica (Teriparatide ou Romosozumab) deve ser considerada como escolha para o tratamento.
DXA com Ts ≤ -2,5 associado a pelo menos uma fratura vertebral ou de quadril, especialmente se essa fratura ocorreu nos últimos 2 anos;
Múltiplas fraturas vertebrais ou pelo menos duas fraturas osteoporóticas não vertebrais, independentemente do valor de Ts pela DXA;
Fratura de fragilidade em vigência do uso de glicocorticoides (dose 5 mg/dia de Prednisona ou equivalente por tempo ≥ 3 meses);
DXA com Ts ≤ - 3,0 em associação a outro fator de risco para fratura → uso prolongado de glicocorticoides, idade superior a 65 anos, fratura de fragilidade prévia, alto risco de quedas (pelo menos duas quedas no último ano).
Bifosfonatos:
Alendronato, Risedronato, Ibandronato e Ácido zoledrônico;
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Não devem ser utilizado em pacientes com taxa de filtração glomerular < 35 mL/minuto. Em relação aos bifosfonatos orais, deve-se ter cautela em pacientes com esôfago de Barret, doença dispéptica moderada a grave e doenças inflamatórias intestinais.
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Demais medicações:
Denosumabe:
Após suspensão, pode haver perda rápida de DMO; logo, a interrupção da medicação deve ser seguida por outro agente antirreabsortivo durante, no mínimo, 1 ano;
Teriparatida:
Não deve ser utilizado em pacientes com hipercalcemia, história de radioterapia para o esqueleto, malignidades ou metástases ósseas. O tempo de uso é de 24 meses, com seguimento do tratamento com medicação antirreabsortiva;
Romosozumabe:
Contraindicado em pacientes que tiveram IAM ou AVC nos últimos 12 meses. A medicação deve ser usada pelo período de 12 meses, também sendo recomendada a terapia sequencial com bisfosfonatos ou Denosumabe.
Tratamento Farmacológico
1.
Controle da remodelação óssea:
Escolha uma das opções:
Alendronato de sódio
(geralmente disponível no SUS) (70 mg/comprimido) 70 mg VO 1x/semana;
Risedronato de sódio
(35 mg/comprimido) 35 mg VO 1x/semana;
Risedronato de sódio
(150 mg/comprimido) 150 mg VO 1x/mês;
Ibandronato de sódio
(150 mg/comprimido ou 3 mg/3 mL) 150 mg VO 1x/mês;
Ácido zoledrônico
(5 mg/100 mL) 5 mg EV diluído em 100 mL de SF 0,9% 1x/ano, correr em 15 minutos;
Denosumabe
(60 mg/mL) 60 mg SC de 6/6 meses;
Teriparatida
(250 microgramas/mL) 20 microgramas SC de 24/24 horas;
Romosozumabe
(105 mg/1,17 mL) aplicar as duas seringas, 210 mg, SC, 1x/mês.
2.
Suplementação de Cálcio e Vitamina D:
Escolha uma das opções:
Carbonato de cálcio + colecalciferol
(geralmente disponível no SUS) 500 mg + 400 unidades VO, em 1 ou 2 tomadas após a refeição;
Cálcio elementar + colecalciferol
600 mg + 200 unidades VO, em 1 ou 2 tomadas após a refeição;
Cálcio elementar + colecalciferol
600 mg + 400 unidades VO, em 1 ou 2 tomadas após a refeição.
Orientações ao Paciente
Estimular atividade física:
Exercícios aeróbios e de resistência, porém evitar exercícios com impacto, como corrida;
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Considerar que a exposição moderada ao sol geralmente assegura níveis adequados de vitamina D;
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Estimular dietas com quantidade adequada de cálcio;