Todos os pacientes em programação de início de medicamentos que aumentem o risco de reativação de hepatite B devem ser rastreados para a presença de hepatite B crônica ou contato prévio com o vírus;
Para isso é necessária a solicitação de HbsAg e anti-Hbc.
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Se pacientes com HbsAg positivo:
Solicitar PCR para HBV-DNA basal e avaliar critérios para tratamento ou profilaxia de reativação se risco moderado a alto;
Se pacientes com HbsAg negativo, anti-Hbc positivo:
Solicitar PCR para HBV-DNA basal e encaminhar para profilaxia de reativação se risco moderado a alto;
Profilaxia:
A
A
merican Gastroenterology Association
recomenda que seja oferecida a todos os pacientes com risco moderado a alto, independentemente do
status
do anti-Hbs:
Deve ser orientada por um médico especialista em hepatologia ou infectologia e iniciada, preferencialmente, antes do agente imunossupressor.
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Pacientes com risco baixo de reativação:
Monitorar o HBV-DNA a cada 3 meses, pelo menos. Se HBV-DNA basal positivo, mas sem critério de tratamento ou profilaxia, monitorar PCR mensalmente;
Dar preferência a fármacos com alta barreira à resistência, como
Entecavir
ou
Tenofovir
;
Para mais informações em caso de reativação, acesse Hepatite B.
Tratamento Farmacológico
1.
Antiviral:
Escolha uma das opções:
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Entecavir
0,5 mg VO de 24/24 horas. Manter por, pelo menos, 6 meses após a retirada do tratamento imunossupressor ou 12 meses, se em uso de anti-CD20 (ex.:
Rituximabe
);
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Tenofovir
300 mg VO de 24/24 horas. Manter por, pelo menos, 6 meses após a retirada do tratamento imunossupressor ou 12 meses, se em uso de anti-CD20 (ex.:
Rituximabe
).
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