O emprego contínuo de
órtese
para túnel do carpo não deve ser recomendado, visto que pode provocar atrofia muscular por desuso. Dessa forma:
Deve-se orientar o uso no repouso noturno e/ou durante atividades que provoquem dor (por períodos limitados).
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Preferir infiltração com corticoide à corticoterapia sistêmica (oral), pela melhor qualidade de evidência e por menos efeitos adversos;
Ao realizar infiltração perinervosa, cuidado para não aplicar a medicação no interior dos tendões ou do próprio nervo mediano (se experimentar resistência, recuar um pouco a agulha e tentar novamente).
Atenção!
Não se deve utilizar Hexacetonida de triancinolona.
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Tratamento Farmacológico
Escolha um dos esquemas:
Esquema A: Infiltração perinervosa:
Escolha uma das opções:
Dipropionato de betametasona + Fosfato dissódico de betametasona
(5 mg/mL + 2 mg/mL) 1 mL +
Cloridrato de lidocaína
sem vasoconstritor 1 mL;
Acetato de metilprednisolona
(40 mg/mL) 1 mL +
Cloridrato de lidocaína
sem vasoconstritor 1 mL.
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Esquema B:
Alternativa:
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Prednisona
20 mg VO de 24/24 horas, por 10-14 dias. Depois, suspender a medicação.
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Tratamento não Farmacológico
Órtese para síndrome do túnel do carpo com punho em posição neutra (durante o repouso noturno ou em situações provocativas de dor por tempo limitado).
Orientação ergonômica ao paciente em caso de identificação de fator desencadeante de dor (individualizado).