O tratamento é feito principalmente a partir de psicoeducação e psicoterapia para os pais e o paciente. Para os pais, indica-se treinamento de manejo parental. Para o(a) paciente, indicam-se terapia cognitivo-comportamental e/ou terapia familiar sistêmica.
Caso comorbidades estejam presentes, estas devem ser tratadas segundo suas próprias recomendações.
A farmacoterapia é controversa, e não existem fármacos específicos para o transtorno. O uso de antipsicóticos atípicos é
off-label
e envolve uma série de discussões abordando tanto seus eventuais benefícios como seus riscos. A indicação do uso deve ser feita caso a caso, não sendo recomendada sua prescrição de maneira geral por enquanto. Outros psicofármacos vêm sendo estudados, mas ainda não há suporte robusto para sua prescrição.