Embora esses pacientes ocasionalmente exijam muito do médico assistente, este deve adotar uma postura na qual possa ouvir o doente e reconhecer os sintomas e o impacto que causam em sua vida e na de seus familiares;
Abordagens que permitam que o paciente lide com os sintomas em vez do uso de uma abordagem curativa devem ser priorizadas;
A psicoeducação para o paciente e sua família são estratégias que ajudam a melhorar os relacionamentos interpessoais e seu funcionamento;
Os médicos assistentes devem:
Marcar consultas regulares para esses pacientes;
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Evitar exames, medicações e encaminhamentos desnecessários;
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Avaliar as comorbidades e tratá-las ou encaminhar a um especialista;
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Tentar técnicas de relaxamento;
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Encaminhar para psicoterapia;
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Na hipótese de sentir-se seguro, iniciar farmacoterapia apropriada enquanto busca compreender o significado do sintoma para o paciente.
Caso inicie o tratamento com psicofármaco, esteja atento, pois seus efeitos adversos também podem se tornar fonte de queixa;
Recomenda-se que os casos resistentes e complicados sejam encaminhados ao psiquiatra.
Tratamento Farmacológico
1.
Antidepressivos:
Escolha uma das opções a seguir:
Citalopram
iniciar com 10 mg/dia VO. Progredir a dose conforme a resposta até a remissão dos sintomas e com tolerância do paciente (dose máxima: 40 mg/dia);
Duloxetina
iniciar com 20 mg/dia VO. Progredir a dose conforme a resposta até a remissão dos sintomas e com tolerância do paciente (dose máxima: 120 mg/dia);
Nortriptilina
iniciar com 10 mg/dia VO. Progredir a dose conforme a resposta até a remissão dos sintomas e com tolerância do paciente (dose máxima: 150 mg/dia).
Tratamento Não Farmacológico
1.
Psicoterapia:
Destaque para a terapia cognitivo-comportamental (TCC);