' Tríplice Viral - Prescrição
Conteúdo copiado com sucesso!

Tríplice Viral

Voltar

Definição: A vacina tríplice viral (SRC) protege contra a sarampo, rubéola, caxumba.

Vacina Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Via/Local Subcutânea/ Deltoide direito
Esquema Crianças*: 6 (D0)***, 12 e 15 meses _____________________ Adolescentes/Adultos**: 10-29 anos ou 30-59 anos

*Aplicar a 1ª dose com a tríplice viral e a 2ª dose com a tetra viral. Pode substituir pela aplicação da tríplice viral + varicela. **A aplicação da vacina a partir dos 10 anos irá depender da situação vacinal anterior. De 10-29 anos considera-se duas doses como esquema vacinal completo (com intervalo de 30 dias entre elas) e de 30-59 anos uma dose como esquema vacinal completo. Profissionais de saúde, independente da idade, devem receber duas doses de vacina, conforme o esquema vacinal encontrado. *** Devido a surto de sarampo o Ministério da Saúde indica a aplicação da dose D0 (extra), que não substitui as duas doses do esquema vacinal, aos 12 e 15 meses.

  • Vírus vivos atenuados de sarampo, rubéola e caxumba;
  • Gelatina;
  • Aminoácidos;
  • Sorbitol;
  • Albumina humana;
  • Traços de proteína do ovo de galinha;
  • Sulfato de neomicina.

Via subcutânea na região deltoideana.

A dose é de 0,5 mL.

Para todas as pessoas sem contraindicações a partir dos 12 meses de idade. O Ministério da Saúde passa a disponibilizar duas doses de vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade e uma dose da vacina varicela (atenuada) para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

  • Anafilaxia prévia a componentes da vacina: não vacinar;
  • Gravidez: não vacinar;
  • Imunossupressão congênita ou adquirida: não vacinar;
  • Uso de quimioterápicos ou imunossupressores: só podem ser vacinadas 3 meses após a suspensão do tratamento;
  • Uso de corticoide em dose imunossupressora: não vacinar em vigência de dose imunossupressora;
  • Transplantados de medula óssea: só podem ser vacinados de 12 a 24 meses após a cirurgia;
  • Na presença de doença febril moderada a grave ou hemotransfusão recente, adiar a vacinação;
  • Recomenda-se evitar engravidar por 30 dias após a vacinação;
  • Por ser uma vacina de vírus vivos atenuados, é necessário esperar 28 dias a contar da data de sua aplicação para doar sangue.
  • Locais: vermelhidão, dor, ardência e formação de nódulo;
  • Febre (pode ser alta);
  • Convulsão febril;
  • Erupções semelhantes a sarampo;
  • Manchas vermelhas difusas pelo corpo;
  • Linfonodomegalia;
  • Meningite;
  • Púrpura trombocitopênica;
  • Parotidite;
  • Artralgia ou artrite;
  • Anafilaxia.

Programa Nacional de Imunização

  • A tríplice viral (1ª dose) é aplicada aos 12 meses e a tetraviral (2ª dose da tríplice + varicela) é aplicada aos 15 meses. Existe a possibilidade de fazer a tríplice viral separada da varicela aos 15 meses;
  • Crianças mais velhas e adolescentes não vacinados: D uas doses com intervalo de 1 a 2 meses;
  • Em casos de surtos podem ocorrer campanhas de vacinação para crianças a partir de 6 meses de vida, mas a dose “extra” não substitui as duas doses recomendadas no esquema vacinal.

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

  • 1ª dose de tríplice viral e varicela separadas ou a vacina tetraviral;
  • 2ª dose aos 15 meses de idade da vacina tetraviral.

Não vacinados: Duas doses com 0 e 30 a 60 dias de intervalo.

Contraindicada durante a gestação.

Indicada em situações com avaliação de risco-benefício como comodidades e situação epidemiológica, segundo SBIm.

Autoria principal: Renata Carneiro da Cruz (Pediatria pela UERJ).

Revisão: Marcelo Gobbo Junior (Medicina de Família e Comunidade).

    Equipe adjunta:
  • Dolores Silva (Pediatria pela UERJ);
  • Gabriela Guimarães Moreira Balbi (Pediatria pela UFPR e SBP);
  • Jéssica Borba Coutinho (Médica de Família e Comunidade e Paliativista);
  • Philipp Oliveira (Medicina de Família e Comunidade);
  • Renato Bergallo (Medicina de Família e Comunidade);
  • Fabiana Barreto Goulart Déléage (Pediatria pela SMS/RJ e Medicina de Adolescentes pela UERJ);
  • Maria Eduarda B. Cruxen (Pediatria pela UFCSPA);
  • Vanessa Nascimento (Cirurgia Pediátrica Geral pelo IFF/FIOCRUZ e Oncológica pelo INCA).

Sociedade Brasileira de Imunizações. Calendário de vacinação da SBIm - Criança. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2018/2019. [Internet]. SBIm. São Paulo, SP: SBIm. (Acesso em 14 dez 2023).

Sociedade Brasileira de Pediatria. Calendário de vacinação da SBP 2018. Departamento de Imunizações e Departamento de Infectologia. [Internet]. SBP. Rio de Janeiro, RJ: SBP. (Acesso em 14 dez 2023).

Ballalai I, Bravo F. Imunização: tudo que você sempre quis saber. Sociedade Brasileira de Imunizações. Secretaria de Vigilância em Saúde. Rio de Janeiro: RMCOM, 2016.

Ministério da Saúde (BR). Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância do Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.