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Varicela

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Definição: Vacina contra o vírus da varicela-zóster.

Vacina Varicela
Via/Local Subcutânea/ Deltoide esquerdo
Esquema 4 anos 1

1. Pelo calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do SUS, a tetraviral inclui a 2ª dose da tríplice e a 1ª dose da varicela e é aplicada aos 15 meses. A 2ª dose da varicela é aplicada aos 4 anos de idade.

  • Vírus da varicela-zóster atenuados derivados da cepa OKA;
  • Gelatina;
  • Traços de Neomicina.

Via subcutânea na região deltoideana.

A dose é de 0,5 mL.

Pré-exposição

    Aplicação:
  • Pelo calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do SUS, a tetraviral inclui a 2ª dose da tríplice e a 1ª dose da varicela e é aplicada aos 15 meses. A 2ª dose da varicela é aplicada aos 4 anos de idade;
  • Na ausência de contraindicações, deve ser feita de rotina a partir de 12 meses de idade. Todas as pessoas acima de 12 meses que não tiveram catapora devem ser vacinadas com intervalo mínimo de 1 a 2 meses;
  • Casos de pré-exposição que têm direito de receber a vacina nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE, 2014):
    • Profissionais de saúde, cuidadores e familiares imunocompetentes suscetíveis à doença, em convívio domiciliar ou hospitalar com pacientes imunodeprimidos;
    • Imunocompetentes com mais de 1 ano e suscetíveis à doença, no momento da internação onde haja caso de varicela;
    • Nefropatias crônicas e/ou síndrome nefrótica;
    • Candidatos a transplante de órgãos suscetíveis à doença, até pelo menos 3 semanas antes do procedimento, se não estiverem imunodeprimidos;
    • Doadores de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);
    • Receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea): para pacientes transplantados há 24 meses ou mais, sendo contraindicada quando houver doença enxerto versus hospedeiro;
    • Crianças e adolescentes infectados pelo HIV suscetíveis à varicela nas categorias clínicas (CDC) N, A e B com CD4 > 15%;
    • Imunodeficiência humoral isolada (com imunidade celular preservada);
    • Doenças dermatológicas graves;
    • Uso crônico de Ácido acetilsalicílico (suspender uso por 6 semanas após a vacinação);
    • Asplenia anatômica e funcional;
    • Trissomias.

Pós-exposição

  • Em situações de surto excepcionais até 120 horas (5 dias) após o contato, pode ser feita para crianças a partir de 9 meses e essa dose antes de 12 meses será desconsiderada no futuro para o esquema vacinal.
    Absolutas:
  • Não vacinar caso anafilaxia por quaisquer dos componentes da vacina ou da dose anterior da vacina;
  • Não vacinar gestantes;
  • Também não vacinar se imunodeficiência com comprometimento grave dos linfócitos T.
    Outras contraindicações:
  • Demais imunodeficiências: devem ser analisadas caso a caso pelo imunologista assistente;
  • Paciente em uso de quimioterapia para tratamento neoplásico: só vacinar 3 meses após a suspensão do tratamento;
  • Pacientes que receberam transplante de medula óssea: só vacinar de 12 a 24 meses após o procedimento;
  • Febre: adiar a vacinação até a melhora do quadro.
  • Dor;
  • Vermelhidão;
  • Vesículas próximos ao local de aplicação;
  • Exantema de varicela;
  • Herpes-zóster;
  • Convulsão febril (mais comum após 1ª dose);
  • Raramente associados: herpes-zóster grave, ataxia, síndrome de Guillain-Barré, eritema multiforme, anafilaxia, plaquetopenia, crises convulsivas, meningite, pneumonia e encefalite.

Para mais informações para conduta em caso de eventos adversos, acesse o conteúdo específico.

    Pré-exposição:
  • 1ª dose aos 15 meses: na forma de tetraviral (SCR + varicela);
  • 2ª dose aos 4 anos de idade: na forma de vacina contra varicela.
    Pós-exposição:
  • Em situações de surto excepcionais até 120 horas (5 dias) após o contato, preferencialmente nas primeiras 72 horas. Pode ser feita para crianças a partir de 9 meses e essa dose antes de 12 meses será desconsiderada no futuro para o esquema vacinal. Idealmente, deve-se completar a vacinação após 1 a 2 meses da 1ª dose.

Todas as pessoas acima de 12 meses que não tiveram catapora devem ser vacinadas com intervalo mínimo de 1 a 2 meses.

    Casos de pré-exposição que têm direito de receber a vacina nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE, 2014):
  • Profissionais de saúde, cuidadores e familiares imunocompetentes suscetíveis à doença, em convívio domiciliar ou hospitalar com pacientes imunodeprimidos;
  • Imunocompetentes com mais de 1 ano e suscetíveis à doença, no momento da internação onde haja caso de varicela;
  • Nefropatias crônicas e/ou síndrome nefrótica;
  • Candidatos a transplante de órgãos suscetíveis à doença, até pelo menos três semanas antes do procedimento, se não estiverem imunodeprimidos;
  • Doadores de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);
  • Receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea): para pacientes transplantados há 24 meses ou mais, sendo contraindicada quando houver doença enxerto versus hospedeiro;
  • Asplenia anatômica e funcional;
  • Doenças dermatológicas graves;
  • Uso crônico de Ácido acetilsalicílico (suspender uso por 6 semanas após a vacinação);
  • Trissomias.

Uso contraindicado em gestantes.

Igual ao adulto.

Autoria principal: Renata Carneiro da Cruz (Pediatria pela UERJ).

Revisão: Marcelo Gobbo Jr. (Medicina de Família e Comunidade).

    Equipe adjunta:
  • Dolores Silva (Pediatria pela UERJ);
  • Gabriela Guimarães Moreira Balbi (Pediatria pela UFPR e SBP);
  • Fabiana Barreto Goulart Déléage (Pediatria pela SMS/RJ e Medicina de Adolescentes pela UERJ);
  • Maria Eduarda B. Cruxen (Pediatria pela UFCSPA);
  • Vanessa Nascimento (Cirurgia Pediátrica Geral pelo IFF/FIOCRUZ e Oncológica pelo INCA);
  • Jéssica Borba Coutinho (Médica de Família e Comunidade e Paliativista);
  • Philipp Oliveira (Medicina de Família e Comunidade);
  • Renato Bergallo (Medicina de Família e Comunidade).

Sociedade Brasileira de Imunizações. Calendário de vacinação da SBIm - Criança. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2018/2019. [Internet]. SBIm. São Paulo, SP: SBIm. (Acesso em 14 dez 2023).

Sociedade Brasileira de Pediatria. Calendário de vacinação da SBP 2018. Departamento de Imunizações e Departamento de Infectologia. [Internet]. SBP. Rio de Janeiro, RJ: SBP. (Acesso em 14 dez 2023).

Ballalai I, Bravo F. Imunização: tudo que você sempre quis saber. Sociedade Brasileira de Imunizações. Secretaria de Vigilância em Saúde. Rio de Janeiro: RMCOM, 2016.

Ministério da Saúde (BR). Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância do Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde. Rio de Janeiro: Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais, 2014.

Secretaria de Estado da Saúde. Vacinação Segura. [Internet]. Paraná: Secretário da Saúde do Governo do Estado do Paraná. (Acesso em 14 dez 2023).